Pedagogia, perguntado por MARCIA1541, 2 meses atrás

Como você, profissional, que atua em uma unidade educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, contribuiria para que um estudante, com altas habilidades, participasse das atividades, sabendo que ele não consegue permanecer em sala de aula, pois não se sente emocionalmente motivado para participar das atividades propostas, por achá-las chatas, pouco desafiadoras e sem propósito?

Soluções para a tarefa

Respondido por geobarreto22

Resposta:

Um aluno com altas habilidades precisa se sentir motivado para que queira permanecer em sala , deste modo, traria desafios, aulas e temas desafiadores para Todos e o nomearia como monitor das aulas e apoio aos alunos com mais dificuldades, gerando vínculos de Aprendizagem e de Solidariedade. Assim, após efetuadas suas tarefas de sala, eu proporia que ajudasse os colegas com mais dificuldades, inclusive com proposição de atividades e afins, para que o seu lado criativo também fosse explorado e desenvolvido. Em paralelo, aplicaria a esse aluno atividades com um grau de complexidade maior, sem fugir dos temas trabalhados em sala, para que o educando se sentisse sempre desafiado a solucionar ou desenvolver atividades mais interessantes, complexas e desafiadoras.

Explicação:

Respondido por Profpenelope

Se eu atuasse como professor numa unidade educacional da Secretaria Municipal de educação de São Paulo e de qualquer outro estado e percebesse no meio dos estudantes, aqueles com altas habilidades própria metodologias de ensino – aprendizagem motivadoras e desafiadoras à essas mentes brilhantes.

Estudantes com altas habilidades

Os estudantes com a altas habilidades são os chamados superdotados. Assim como, o professor e a Instituição de ensino devem estar preparados para inclusão de estudantes com deficiência, o mesmo ocorre com estudantes superdotados com altas habilidades, para que os mesmos não se sintam desmotivados com o aprendizado.

As pesquisas sobre os superdotados iniciaram-se com maior ênfase na década de 70 com a identificação de inteligências múltiplas, e não mais pensando na inteligência lógico-matemática (medida pelo teste de QI). O Ministério da Educação (MEC) em 20888 publicou um relatório que mostra certas características peculiares destes:

Vocabulário diferenciado;

Bagagem de informações de assunto específico;

Memória excepcional;

Capacidade de relacionar causa e efeito;

Senso de humor sarcástico;

Espírito de aventura;

Capacidade argumentativa;

Imaginação aflorada;

Obstinação em pesquisas de assuntos de seu interesse;

Envolvimento intenso quando motivados por certos problemas;

Necessidade de pouca orientação dos professores.

É claro que os estudantes com altas habilidades necessitam de atenção dos professores, apesar das capacidades afloradas, mas mediante essas características o professor pode propor atividades motivadoras, interessantes e desafiadoras a estes.

Com o conhecimento das habilidades sócio- emocionais, como por exemplo, cooperação, criatividade e comunicação e das características peculiares dos superdotados, proporia atividades desafiadoras (criatividade) a todos, mas este estudante poderia monitorar os colegas (cooperação e comunicação), motivando o estudante com altas habilidades que amplificam o currículo na área de interesse.