como você explica a participação do Brasil na segunda guerra mundial?
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Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Os soldados brasileiros chegaram no dia 16 de julho de 1944 à Itália. Lutando ao lado do exército dos EUA, os brasileiros conseguiram expulsar o Exército alemão que ainda resistia no norte da Itália.
Em setembro de 1944, os soldados brasileiros tomaram Massarosa, Camaiore e Monte Prano. No início de 1945, ajudaram a conquistar pontos estratégicos como Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. A guerra terminou em maio de 1945.
Os corpos dos 454 soldados mortos durante o conflito permaneceram no cemitério de Pistoia, na Itália, até 1960. Em outubro daquele ano, os restos mortais foram transferidos para o Monumento Nacional dos Mortos na Segunda Guerra Mundial, localizado no Rio de Janeiro.
O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial após ceder à pressão do governo norte-americano para encerrar o período de neutralidade adotado pelo presidente Getúlio Vargas.
Até 1937, o Brasil mantinha relações cordiais com a Alemanha, condição que foi rompida no ano seguinte.
Ainda assim, o país manteve a neutralidade. A situação mudaria em 1942, quando o Brasil rompeu relações diplomáticas com o Eixo.
Assim, 19 navios brasileiros foram atacados na costa brasileira pelas forças alemãs causando a morte de 500 pessoas.
Houve intensa pressão popular para a entrada do Brasil na guerra e o governo de Getúlio Vargas passou a apoiar os Aliados.
Apesar dos americanos se oporem, o governo brasileiro queria enviar soldados para o conflito.
Getúlio Vargas conseguiu que o presidente norte-americano, Franklin Roosevelt, modernizasse as Forças Armadas e concedesse empréstimos para construir uma usina siderúrgica no país.
Esta seria a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - localizada em Volta Redonda/RJ.
Em troca, o Brasil cedia um terreno no Rio Grande do Norte para os americanos instalarem uma base militar. Esta tinha o objetivo de ser o local de decolagem dos aviões que rumavam à Europa e ficou conhecida como o "Trampolim da Vitória".
Até então, críticos duvidavam da capacidade da participação brasileira no conflito. Diziam que “seria mais fácil uma cobra fumar do que a FEB embarcar”. Por esse motivo, o símbolo da FEB era uma cobra fumando um cachimbo.