Filosofia, perguntado por gustavo2018158807387, 7 meses atrás

como você analisa o impacto do corona virus no mercado de trabalho, principalmente na sua cidade?​

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Respondido por fabiolaconceicao2020
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Resposta: dei o exemplo da Alemanha

Os efeitos do coronavírus sobre o mercado de trabalho, A paralisação da economia provocada pela pandemia do novo coronavírus pode erradicar quase 25 milhões de empregos em todo o mundo, afirma a OIT (Organização Internacional do Trabalho). A previsão ultrapassa os efeitos da crise financeira global de 2008-09, que aumentou o desemprego global em 22 milhões de pessoas.

No entanto, de acordo com o órgão da ONU, esse número pode baixar para 5,3 milhões caso as consequências econômicas do vírus forem contidas. A OIT também sinalizou um aumento no subemprego e grandes perdas de renda para os trabalhadores, em até 3,4 trilhões de dólares, já que o impacto econômico da epidemia do novo coronavírus deve causar reduções de jornada de trabalho e salários.

“É realmente uma crise global, não apenas em termos de alcance, mas também em termos de impacto econômico. Todos os setores serão afetados”, afirmou Dorothea Schmidt-Klau, da OIT. “Os governos precisam agir em larga escala e de maneira coordenada. Portanto, é necessária alguma coerência política em nível nacional, mas também global.”

Mesmo se os líderes globais discutirem ações coordenadas e, enquanto isso, tomarem medidas fiscais individuais, empresas de todo o mundo – que já estão sofrendo com as guerras tarifárias e a desaceleração da econômica global do ano passado – já começaram a demitir funcionários.

SETOR DE VIAGENS E TURISMO É O MAIS ATINGIDO

As companhias aéreas são as que mais estão sentindo os efeitos da pandemia de covid-19, já que as proibições globais de viagens para conter o vírus resultaram no cancelamento de milhares de voos. A Air Canada já anunciou a demissão de 5 mil funcionários. A KLM demitiu 2 mil. Outras empresas deram licença a seus funcionários.

Especialistas alertam para mais cortes de empregos, especialmente no fragmentao mercado europeu, que há muito sofre com excesso de capacidade e guerra de preços. As companhias aéreas menores podem ter dificuldade para sobreviver à pandemia, como já aconteceu com a britânica Flybe, que no início de março entrou em insolvência.

A indústria da hotelaria também luta para lidar com as medidas de contenção. A Marriot, maior empresa hoteleira do mundo, e outras grandes redes de hotéis, como Hilton e Hyatt, estão concedendo licenças ou encerrando o contrato de dezenas de milhares de funcionários. Na Europa, o Scandic, maior grupo hoteleiro da Suécia, divulgou que emitirá avisos de rescisão para duas mil pessoas.

“É apenas o começo, veremos grandes indústrias fechando simplesmente porque não conseguem as peças necessárias na cadeia global de suprimentos para produzir o que deveriam produzir. Poderemos ver grandes empresas fechando”, lamenta Schmidt-Klau. “O turismo pode ser o primeiro a ser fortemente atingido, mas certamente não será o único.”

SITUAÇÃO PREOCUPANTE NOS EUA

O mercado de trabalho dos EUA, que já é o país mais afetado pela pandemia em número de casos confirmados, já mostra sinais ameaçadores. Foram 281 mil pedidos de auxílio-desemprego na segunda semana de março – um aumento de 33% em relação à semana anterior. Os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em dez vezes e atingiram um recorde de 3,3 milhões na semana passada.

Em entrevista ao portal de notícias Bloomberg, o presidente do Banco Central de St. Louis, James Bullard, disse que bloqueios para conter o vírus podem elevar a taxa de desemprego nos Estados Unidos para 30% no segundo trimestre, com uma queda sem precedentes de 50% do PIB.

De acordo com um relatório da Moody’s Analytics, 27 milhões de pessoas, ou cerca de 18% do total de empregos nos EUA, trabalham para indústrias “cujas receitas serão severamente reduzidas e estão vulneráveis ​​a demissões, já que as empresas, principalmente as pequenas, vão gastar suas reservas e linhas de crédito”. Os serviços de lazer e hospedagem, transporte e prestação de serviços estariam entre os setores de maior risco, e os setores públicos e de saúde entre os menos vulneráveis. Ainda de acordo com o relatório, o número de contratações já diminuiu a níveis vistos durante o auge da crise financeira de 2008-09.

Respondido por dp8271068
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