Como viviam os Pataxós antigamente? e hoje?
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Como aconteceu com grande parte dos povos indígenas do Brasil, os pataxós foram expulsos de suas terras no interior, em épocas distintas, por motivos variados, mas principalmente por causa da colonização e da exploração econômica das áreas por eles ocupadas.
Como são seminômades, durante muitos anos conseguiram resistir aos constantes ataques às suas terras, porque, logo que percebiam o perigo, fugiam e se mudavam para uma área mais segura. Embora fossem obrigados a fazer isso muitas vezes, os pataxós conservavam seus costumes, por isso não se sentiam desenraizados.
No século XIX, entretanto, as táticas utilizadas pelos exploradores para se apoderar das terras indígenas foram se tornando muito mais cruéis e violentas. Muitos índios foram mortos por doenças dos homens brancos. Para disseminar a varíola e a hanseníase entre os índios, os exploradores espalhavam roupas contaminadas ou deixavam nas matas corpos de pessoas que tinham morrido dessas doenças.
Em 1805, os pataxós passaram a se concentrar numa área perto do monte Pascoal (aquele que foi avistado pela esquadra de Pedro Álvares Cabral ao se aproximar das terras brasileiras). Em 1861, viviam numa aldeia chamada Barra Velha, junto com índios de outras etnias: botocudos, maxacalis e camacãs.
Como vivem os pataxós
No século XX, o número de pataxós já era muito reduzido. Muitos haviam morrido por causa de doenças, as famílias tinham se dispersado em pequenos grupos, fugindo do incessante ataque às suas terras. Em 1960, quando foi criado o Parque Nacional de Monte Pascoal, os pataxós ficaram, por lei, impedidos de cultivar as terras da área. Assim, passaram a viver nos arredores.
Atualmente, os pataxós estão distribuídos em terras no sul da Bahia e norte de Minas Gerais. A maioria deles, junto com índios de outras etnias, está concentrada na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal. A esse grupo é dado o nome de pataxó hã-hã-hãe. Em 2010, os pataxós somavam 11.833 indivíduos (dados do Instituto Socioambiental-ISA). Eles praticam a agricultura de subsistência e a pesca. A criação de gado e o cultivo de cacau são suas mais importantes fontes de renda.
Como são seminômades, durante muitos anos conseguiram resistir aos constantes ataques às suas terras, porque, logo que percebiam o perigo, fugiam e se mudavam para uma área mais segura. Embora fossem obrigados a fazer isso muitas vezes, os pataxós conservavam seus costumes, por isso não se sentiam desenraizados.
No século XIX, entretanto, as táticas utilizadas pelos exploradores para se apoderar das terras indígenas foram se tornando muito mais cruéis e violentas. Muitos índios foram mortos por doenças dos homens brancos. Para disseminar a varíola e a hanseníase entre os índios, os exploradores espalhavam roupas contaminadas ou deixavam nas matas corpos de pessoas que tinham morrido dessas doenças.
Em 1805, os pataxós passaram a se concentrar numa área perto do monte Pascoal (aquele que foi avistado pela esquadra de Pedro Álvares Cabral ao se aproximar das terras brasileiras). Em 1861, viviam numa aldeia chamada Barra Velha, junto com índios de outras etnias: botocudos, maxacalis e camacãs.
Como vivem os pataxós
No século XX, o número de pataxós já era muito reduzido. Muitos haviam morrido por causa de doenças, as famílias tinham se dispersado em pequenos grupos, fugindo do incessante ataque às suas terras. Em 1960, quando foi criado o Parque Nacional de Monte Pascoal, os pataxós ficaram, por lei, impedidos de cultivar as terras da área. Assim, passaram a viver nos arredores.
Atualmente, os pataxós estão distribuídos em terras no sul da Bahia e norte de Minas Gerais. A maioria deles, junto com índios de outras etnias, está concentrada na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal. A esse grupo é dado o nome de pataxó hã-hã-hãe. Em 2010, os pataxós somavam 11.833 indivíduos (dados do Instituto Socioambiental-ISA). Eles praticam a agricultura de subsistência e a pesca. A criação de gado e o cultivo de cacau são suas mais importantes fontes de renda.
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