História, perguntado por vanessasophia0699, 8 meses atrás

Como vivem os árabes e os judeus.
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Soluções para a tarefa

Respondido por gomesanny101
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Resposta:

O conflito entre árabes e judeus é relativamente recente, ao contrário do que muitos acreditam. Até o final do século 19, judeus e diferentes povos árabes viviam como "primos" (o que supõe, claro, conflitos ocasionais), e não só no Oriente Médio. A convivência se estendeu, por exemplo, à Espanha, ocupada pelos árabes até o fim do século 15.

Os problemas ganharam corpo com a crise dos grandes impérios, ao término do século 19, que permitiu o avanço de inúmeros movimentos nacionalistas. Isso tanto no Império Russo como no Império Turco-Otomano e no Império Austro-Húngaro.

Entre os novos movimentos estavam o nacionalismo árabe, que defendia a criação de um grande Estado árabe independente dos turcos; e o movimento sionista, defensor da volta dos judeus à Palestina - dispersos por todo o mundo desde a destruição de seu Estado independente, no início da era cristã.

A 1ª Guerra Mundial (1914-1918) selou o fim dos grandes impérios e redesenhou o mapa do Oriente Médio, que antes era dominado pelos turcos. Os ingleses receberam um mandato da Liga das Nações para ocupar por 30 anos os atuais Iraque, Jordânia e Palestina. A França ficou com o que hoje são a Síria e o Líbano.

Entre os judeus, a maioria vivendo na Europa Oriental e na América do Norte, o sionismo era bastante minoritário. As correntes políticas mais fortes eram as compostas pelos socialistas - defensores da integração dos judeus à luta dos trabalhadores contra o capital -, pelos liberais - favoráveis à integração da população judaica em cada país -, ou, ainda, pelos religiosos ortodoxos.

O problema é que, para conquistar o apoio dos árabes contra os turcos na 1ª Guerra, assim como o respaldo dos judeus nos impérios Russo e Austro-Húngaro, e também nos Estados Unidos, a Grã-Bretanha prometeu a mesma coisa aos dois lados. Aos árabes, um grande Estado independente, o que suporia a inclusão da Palestina. E aos judeus, um "lar nacional" na Palestina.

As duas comunidades passaram então a disputar espaço na Palestina sob mandato britânico. Os sionistas traziam jovens pioneiros da Europa Oriental para cultivar terras compradas dos árabes por milionários judeus. E os nacionalistas árabes lançavam ataques armados contra as novas comunidades judaicas. Os britânicos ficavam no meio do caminho, ora limitando a imigração judaica, ora restringindo os ataques dos militantes árabes.

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