como uma vacina contra aids atuaria no organismo?
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a) Fase 1: testa-se num número limitado de pessoas se a vacina é bem tolerada, se induz resposta do organismo, se estimula o sistema imunológico. Testam-se doses diferentes pré-selecionadas nos estudos pré-clínicos em macacos. Essa fase demora no mínimo dois anos. Se deu tudo certo, se a vacina foi bem tolerada, a indução da resposta imunológica adequada e promissora e foi possível determinar a dose a ser administrada, passa-se para a fase seguinte.
b) Fase 2: vamos imaginar que o estudo na fase 1 tenha sido feito com cem voluntários e que haja um efeito colateral que se manifeste apenas em uma pessoa em cada mil. Cem voluntários não bastam para identificar essa associação. É necessário um número maior de participantes para localizar eventos colaterais mais raros e a vacina passa a ser testada em centenas e centenas ou milhares de pessoas durante mais alguns anos. Se foi bem tolerada, se induziu resposta imunológica com uma dose geralmente já escolhida e os resultados foram promissores, passamos para a fase 3.
c) Fase 3: o propósito nessa fase é responder se, no caso do HIV, a vacina protege contra a infecção ou contra o desenvolvimento de doenças naqueles que foram infectados pelo vírus. Só nesse momento iremos saber se a vacina é eficaz ou não. Para chegar a essa conclusão são avaliados sete, dez, quinze mil voluntários. Parte deles recebe a vacina, a outra recebe placebo e todos são acompanhados por algum tempo para saber se infectam ou não.
Durante todo o processo de pesquisa, nos deparamos com alguns problemas: não se pode de jeito nenhum deixar o voluntário expor-se a riscos; é inaceitável usar uma vacina que tenha a mais remota possibilidade de transmitir o HIV e infectar pessoas; e os participantes devem receber todas as orientações sobre como se proteger contra a exposição ao HIV.
Em hipótese nenhuma o vírus poderá ser inoculado na pessoa que foi vacinada (isso é coisa menghelliana), nem ouvir dizer que é para sair por aí tendo relações sem proteção. O respeito à norma ética é absoluto e o procedimento dos pesquisadores contradiz o objetivo da pesquisa que é descobrir se as pessoas se infectam ou não quando em contato com o vírus. Como se vê, conciliar as duas premissas é difícil e retarda o aparecimento da vacina.
b) Fase 2: vamos imaginar que o estudo na fase 1 tenha sido feito com cem voluntários e que haja um efeito colateral que se manifeste apenas em uma pessoa em cada mil. Cem voluntários não bastam para identificar essa associação. É necessário um número maior de participantes para localizar eventos colaterais mais raros e a vacina passa a ser testada em centenas e centenas ou milhares de pessoas durante mais alguns anos. Se foi bem tolerada, se induziu resposta imunológica com uma dose geralmente já escolhida e os resultados foram promissores, passamos para a fase 3.
c) Fase 3: o propósito nessa fase é responder se, no caso do HIV, a vacina protege contra a infecção ou contra o desenvolvimento de doenças naqueles que foram infectados pelo vírus. Só nesse momento iremos saber se a vacina é eficaz ou não. Para chegar a essa conclusão são avaliados sete, dez, quinze mil voluntários. Parte deles recebe a vacina, a outra recebe placebo e todos são acompanhados por algum tempo para saber se infectam ou não.
Durante todo o processo de pesquisa, nos deparamos com alguns problemas: não se pode de jeito nenhum deixar o voluntário expor-se a riscos; é inaceitável usar uma vacina que tenha a mais remota possibilidade de transmitir o HIV e infectar pessoas; e os participantes devem receber todas as orientações sobre como se proteger contra a exposição ao HIV.
Em hipótese nenhuma o vírus poderá ser inoculado na pessoa que foi vacinada (isso é coisa menghelliana), nem ouvir dizer que é para sair por aí tendo relações sem proteção. O respeito à norma ética é absoluto e o procedimento dos pesquisadores contradiz o objetivo da pesquisa que é descobrir se as pessoas se infectam ou não quando em contato com o vírus. Como se vê, conciliar as duas premissas é difícil e retarda o aparecimento da vacina.
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