Como um déspota poderia ser ao mesmo tempo esclarecido?
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O chamado "despotismo esclarecido" é o termo mais comum utilizado para designar a prática dos monarcas que, apesar de reinarem de forma absoluta, ainda implementaram reformas político-econômicas baseadas nas ideias iluministas vigentes no período. Costumam ser citados como adeptos do chamado absolutismo ilustrado os seguintes soberanos: Pedro I (1672-1725) e Catarina II da Rússia (1729-1796), da Casa Romanov, Maria Teresa (1724-1780) e José II do Sacro Império Romano (1741-1790), da Casa Habsburgo-Lorena, Frederico II da Prússia (1740-1786), da Casa de Hohenzollern, Carlos III de Espanha (1716-1788), da Casa de Bourbon, e José I de Portugal (1714-1777), da Casa de Bragança.
Tendo suas origens ainda no século XVII, o movimento cultural-filosófico melhor conhecido como Iluminismo apenas se tornaria mais influente no século seguinte, quando alguns monarcas passaram a adotar o pensamento ilustrado referente ao uso estrito da razão, em contraponto ao da simples autoridade e estratificação social, para melhor poder implementar suas reformas político-econômicas. Neste sentido, é defendido que teria sido Pedro I o primeiro soberano a utilizar tal doutrina para efetuar melhorias no sistema religioso, econômico, administrativo, social e cultural. Contudo, este monarca – juntamente com seus sucessores – não teve a preocupação de também reestruturar a sociedade em paralelo com as reformas, o que geraria em breve situações contraditórias: por exemplo, Catarina II, que era prolífica em patrocinar as artes e estimular a publicação de livros de vários gêneros, ainda procuraria tornar a lei de servidão mais dura a fim de aumentar a produção camponesa.
Tendo suas origens ainda no século XVII, o movimento cultural-filosófico melhor conhecido como Iluminismo apenas se tornaria mais influente no século seguinte, quando alguns monarcas passaram a adotar o pensamento ilustrado referente ao uso estrito da razão, em contraponto ao da simples autoridade e estratificação social, para melhor poder implementar suas reformas político-econômicas. Neste sentido, é defendido que teria sido Pedro I o primeiro soberano a utilizar tal doutrina para efetuar melhorias no sistema religioso, econômico, administrativo, social e cultural. Contudo, este monarca – juntamente com seus sucessores – não teve a preocupação de também reestruturar a sociedade em paralelo com as reformas, o que geraria em breve situações contraditórias: por exemplo, Catarina II, que era prolífica em patrocinar as artes e estimular a publicação de livros de vários gêneros, ainda procuraria tornar a lei de servidão mais dura a fim de aumentar a produção camponesa.
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