Como transformar a escola em um espaço de reflexão?
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Boa noite!
Acredito que um dos principais fatores que poderiam levar a escola a ser um local de reflexão é faze-la deixar de ser um espaço de reprodução de conteúdos apenas. No momento em que o índice de avaliação de uma escola é a quantidade de estudantes que passam em ENEM ou Vestibulares, e que o foco seja na formação do sujeito, é que a escola vai desempenhar seu papel bem como deve ser.
Moro em uma cidade universitária, e era bem comum um mês aproximadamente após a publicação do listão de aprovados as escolas erguerem faixas em suas entradas com os nomes listados de alunos que foram aprovados nas universidades da cidade. E isso é, na verdade, uma lástima: quer dizer que tal escola foi melhor em fazer um número maior de alunos decorarem mais matéria para que fossem aprovados numa prova. Para isso não é necessário reflexão alguma.
Para responder sua pergunta mais objetivamente, acredito que uma reforma curricular seja a única saída. Agora, com a adesão de várias universidades públicas ao ENEM como meio de entrada ao ensino superior, talvez o currículo se torne mais flexível no que diz respeito a uma eventual contextualização do assunto com a vida diária dos alunos, o que pode favorecer a criação de discussões ricas em sala de aula. Por exemplo, de que adianta discutir (no caso de física) uma situação de experiência de força de Coriolis dentro do ônibus quando este faz uma curva mais acentuada numa turma de escola particular em que todos os alunos são trazidos pelos pais de carro ou vêm à pé para a escola? E também de que adianta discutir com alunos de mais baixa renda (como já vi em listas de exercícios de física) como calcular a pressão experimentada nos ouvidos quando mergulhando numa piscina funda, quando os clubes da cidade onde moro são caros para se associar e manter-se como sócio? A questão não é segmentar os alunos em grupos supondo que eles nunca poderão vivenciar algo do tipo, longe disso! Mas sim de trazer PARA a sala de aula uma reflexão que seja contextualizada com a vivência deles FORA da sala de aula, para que tenha sentido aquilo que eles aprendem.
Claro que há diversos outros fatores, mas tem gente que elabora teses de doutorado em cima disso, então não será eu nem ninguém aqui que lhe dará uma resposta definitiva sobre o tema hahaha
Mas, é a minha opinião.
Abraço!
Acredito que um dos principais fatores que poderiam levar a escola a ser um local de reflexão é faze-la deixar de ser um espaço de reprodução de conteúdos apenas. No momento em que o índice de avaliação de uma escola é a quantidade de estudantes que passam em ENEM ou Vestibulares, e que o foco seja na formação do sujeito, é que a escola vai desempenhar seu papel bem como deve ser.
Moro em uma cidade universitária, e era bem comum um mês aproximadamente após a publicação do listão de aprovados as escolas erguerem faixas em suas entradas com os nomes listados de alunos que foram aprovados nas universidades da cidade. E isso é, na verdade, uma lástima: quer dizer que tal escola foi melhor em fazer um número maior de alunos decorarem mais matéria para que fossem aprovados numa prova. Para isso não é necessário reflexão alguma.
Para responder sua pergunta mais objetivamente, acredito que uma reforma curricular seja a única saída. Agora, com a adesão de várias universidades públicas ao ENEM como meio de entrada ao ensino superior, talvez o currículo se torne mais flexível no que diz respeito a uma eventual contextualização do assunto com a vida diária dos alunos, o que pode favorecer a criação de discussões ricas em sala de aula. Por exemplo, de que adianta discutir (no caso de física) uma situação de experiência de força de Coriolis dentro do ônibus quando este faz uma curva mais acentuada numa turma de escola particular em que todos os alunos são trazidos pelos pais de carro ou vêm à pé para a escola? E também de que adianta discutir com alunos de mais baixa renda (como já vi em listas de exercícios de física) como calcular a pressão experimentada nos ouvidos quando mergulhando numa piscina funda, quando os clubes da cidade onde moro são caros para se associar e manter-se como sócio? A questão não é segmentar os alunos em grupos supondo que eles nunca poderão vivenciar algo do tipo, longe disso! Mas sim de trazer PARA a sala de aula uma reflexão que seja contextualizada com a vivência deles FORA da sala de aula, para que tenha sentido aquilo que eles aprendem.
Claro que há diversos outros fatores, mas tem gente que elabora teses de doutorado em cima disso, então não será eu nem ninguém aqui que lhe dará uma resposta definitiva sobre o tema hahaha
Mas, é a minha opinião.
Abraço!
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