como tornar a arte mais acessível
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Resposta:
A arte contemporânea nunca foi tão acessível a todos. Hoje as inúmeras possibilidades para compra de arte e a proximidade do artista com o seu público trataram de tornar a arte acessível, não apenas pela sua disponibilidade no mercado, mas também pela facilidade comercial em comparar preços, ir buscar as melhores opções de mercado ou mesmo não utilizar intermediários e negociar com o próprio artista.
Artistas contemporâneos, medalhões e emergentes hoje estão disponíveis no mercado seja pelo leilão de arte ou comércio eletrônico como da Galeria de Gravura, ou através das inúmeras feiras de arte ou mesmo por clubes de colecionismo como do MAM (Museu de Arte Moderna – SP).
No Clube do MAM os associados ganham periodicamente uma obra de arte de algum grande artista que foi especialmente pensado para aquele fim por um grande curador, na maioria das vezes o próprio curador de arte do museu (MAM). Esse clube é um modelo de negócio criado por Perez Sola e que hoje disponibiliza para diversos interessados arte contemporânea de primeira linha por preços super acessíveis.
A contemporaneidade e as inúmeras ferramentas de comunicação e acesso a informação favorecem um ambiente emergente e cria um campo de oportunidades tanto para artistas como para compradores.
Sites como Amazon começaram a comercializar obra de arte de diferentes Galerias de Arte do mundo inteiro. O serviço ainda não funciona no Brasil, mas já mostra a direção que a comercialização da obra de arte vai seguir no mundo, cada vez mais virtual e menos real, até porque a arte contemporânea mexe com cifras enormes e o ambiente virtual se torna mais viável na questão de segurança de quem vende uma obra de arte que pode chegar a milhões de dólares.
O artista muitas vezes comercializa a sua obra diretamente com o cliente já não necessitando mais de intermediários ou galerias e arte, alguns artistas possuem seu próprio comércio eletrônico ou participam de projetos consagrados e pioneiros como da Galeria de Gravura.
Artistas como Daniel Melim, mesmo representado por uma importante galeria tem o seu próprio comércio eletrônico de gravuras, não necessitando mais de um intermediário, apesar dele manter uma parceria com a Galeria de Gravura, mas as novas tecnologias o tornam independente.
O artista Eduardo Kobra lança suas próprias gravuras no mercado, um artista que não é preso a nenhuma galeria e mesmo assim é conceituado e consagrado, referência como um dos melhores artistas da street art na contemporaneidade.
O produtor tem facilidades em comercializar suas obras e o comprador de adquirir e conhecer diferentes artistas e esse mecanismo está criando uma nova geração de colecionadores e admiradores de arte contemporânea.
Alguns projetos como da Galeria de Gravura que foi o primeiro e-commerce de obra de arte do Brasil é um exemplo da proximidade entre artista e público. Um site com uma variedade incrível de artistas, cuidadosamente selecionado por curadores especializados em arte contemporânea e que alinha conceitos modernos de comercialização de obra de arte com técnica tradicional de produção artística.
O momento nunca foi tão favorável para disseminação e aquisição de cultura, seja através de obra de arte, seja através de um show ou teatro as inúmeras possibilidades vieram para ficar e cada vez mais aproximar as relações artista / público.
Explicação:
Sempre se refletiu sobre o que pensar a respeito das expressões artísticas e de como devemos realizar a leitura e a interpretação.
A arte estava destinada a elucidar a ideia do belo ou a tornar a Sagrada Escritura acessível aos que não dominavam a escrita. Hoje em dia, a situação parece ter se invertido. O crítico deve nos transmitir a ideia da obra de arte e aquele que domina a escrita se encontra perplexo diante dos quadros e espera que um especialista em imagens os esclareça.
Acompanhe a seguir uma problemática que ilustra esse contexto:
A partir disso, descreva como você responderia ao questionamento do aluno.
Resposta: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Sim, existe a necessidade de compreender a arte.
É importante ressaltar que o sujeito não só recebe a arte, mas também processa e opina, pois tem o entendimento daquilo que vê. Esta experiência crítica necessita de métodos analíticos que ajudam a entrar no repertório da obra. Lembremos que interpretar não é traduzir. Quando se vê uma obra, a obra passa a ser nossa também, vista com o nosso olhar e com o nosso entendimento.