Como tarsila do Amaral representava o cubismo em suas obras?
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Por Rodolfo Miranda
Tarsila do Amaral nasceu na cidade de Capivari, interior de São Paulo, em 1 de setembro de 1886. Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração de Jesus’, 1904.
Iniciou seus estudos em arte com esculturas e pinturas. Conheceu Anita Malfatti, amiga que a apresentou a semana da arte moderna e quem a introduziu no grupo modernista. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia.
Em 1922, introduziu o cubismo no Brasil. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza.
Pintou a tela ‘A Negra’, figura que representava filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a história da arte moderna brasileira.
O azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, cores que tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, pintou quadros como ‘Carnaval em Madureira’, ‘Morro da Favela, ‘O Pescador’, dentre outros.
Em 1928, Tarsila pintou o quadro ‘Abaporu’, figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai e Batizou o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago.
Em 1931, ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro. Em 1933 pintou a tela ‘Operários’. Desta fase Social, temos também a tela ‘Segunda Classe’. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra.