como surgiu os deuses ?
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Originalmente, as superstições surgiram pela tentativa de povos primitivos de explicar o mundo ao seu redor. Podemos dizer que, em seu primeiro momento, a crença era um tipo de ciência.
Algumas culturas, como os esquimós, não possuem divindades, entretanto associam características e desejos humanas a animais, elementos do meio, e fenômenos naturais. Podemos imaginar que essa associação acaba gerando divindades antropomorfisadas.
Também é fácil imaginar que as divindades tenham se tornado mais dramáticas a medida que eram associadas a lendas a respeito de heróis e líderes, ou através da associação feita em vida por um soberano a poderes não-humanos, formando assim os reis deuses. É fácil lembrar de lideres persas e egípcios que se proclamavam deuses.
O monoteísmo é um conceito difícil de se definir.
Certas linhas do budismo crêem no Tao, divindade amorfa que basicamente representa um espírito consciente de todas as coisas (vivas ou não). Podemos considerar esse tipo de linhas de pensamento como monoteísta, mas não coincide com o monoteísmo que predomina nessa sociedade.
O monoteísmo vindo da cultura hebraica (cristianismo, judaísmo, islamismo) tem sua origem no Egito. O faraó Akhenaton acreditava que só existia uma divindade antropomórfica: Aton. Durante seu reinado, Akhenaton acabou com todos os templos e fez a adoração de Aton ser oficial e obrigatória para todos os egípcios. Esse monoteísmo egípcio teve vida curta: Akhenaton foi assassinado e praticamente todos os seus feitos políticos foras desfeito.
Apesar do egito ter sido monoteísta por um breve período, Aton ainda era um deus muito tolerante e de poucas maldições, ou seja, era como a maioria dos deuses da antiguidade. O vingativo Jeová tem sua origem na cultura mesopotâmica. (Noé também.)
Em meio a vasta diversidade cultural mesopotâmica, surgiram algumas divindades vingativas que exigiam adoração sob pena de terríveis castigos. Houve até conflitos físicos entre os seguidores desses cultos, mas no final, prevaleceu o culto a Javé, e esse foi levado por pastores nômades para além dos desertos.
O encontro com a cultura egípcia não só fez uma divindade egoísta se tornar a única existente para seus adoradores, como também forneceu a vida eterna. O conceito de vida após a morte foi desenvolvido pelos egípcios, mas era algo para se conquistar, não um destino inevitável, portanto a inexistência era, para os egípcios, um risco. Graças a agressividade dessa divindade, surge o conceito de tortura eterna para aqueles que desobedecessem seus representantes.
Por fim, temos as inúmeras lendas sobre a criação humana. O que não levamos em consideração, é que para os grupos primitivos, o conceito de humano só era válido para seu próprio grupo étnico-cultural. Assim como os dez mandamentos só eram válidos para os hebreus, a lenda da criação bíblica se referia a criação dos cidadãos mesopotâmicos que desenvolveram essa lenda, assim como a lenda da criação indiana só é válida para indianos com exceção com chamados "intocáveis" (casta indiana mais baixa).
Temos que considerar também que a crença em uma entidade que represente o mau, e esteja competindo com outra que represente o bem não é um monoteísmo. Basicamente é a crença em um deus do bem e outro do mau. Além disso, santos acabam por cumprirem o mesmo papel que deuses politeístas, e muitas vezes tem sua origem de divindades de uma região na qual se visava converter os moradores. Não podemos esquecer dos demônios... E da confusa trindade. A conclusão mais lógica é que o cristianismo é politeísta.
Algumas culturas, como os esquimós, não possuem divindades, entretanto associam características e desejos humanas a animais, elementos do meio, e fenômenos naturais. Podemos imaginar que essa associação acaba gerando divindades antropomorfisadas.
Também é fácil imaginar que as divindades tenham se tornado mais dramáticas a medida que eram associadas a lendas a respeito de heróis e líderes, ou através da associação feita em vida por um soberano a poderes não-humanos, formando assim os reis deuses. É fácil lembrar de lideres persas e egípcios que se proclamavam deuses.
O monoteísmo é um conceito difícil de se definir.
Certas linhas do budismo crêem no Tao, divindade amorfa que basicamente representa um espírito consciente de todas as coisas (vivas ou não). Podemos considerar esse tipo de linhas de pensamento como monoteísta, mas não coincide com o monoteísmo que predomina nessa sociedade.
O monoteísmo vindo da cultura hebraica (cristianismo, judaísmo, islamismo) tem sua origem no Egito. O faraó Akhenaton acreditava que só existia uma divindade antropomórfica: Aton. Durante seu reinado, Akhenaton acabou com todos os templos e fez a adoração de Aton ser oficial e obrigatória para todos os egípcios. Esse monoteísmo egípcio teve vida curta: Akhenaton foi assassinado e praticamente todos os seus feitos políticos foras desfeito.
Apesar do egito ter sido monoteísta por um breve período, Aton ainda era um deus muito tolerante e de poucas maldições, ou seja, era como a maioria dos deuses da antiguidade. O vingativo Jeová tem sua origem na cultura mesopotâmica. (Noé também.)
Em meio a vasta diversidade cultural mesopotâmica, surgiram algumas divindades vingativas que exigiam adoração sob pena de terríveis castigos. Houve até conflitos físicos entre os seguidores desses cultos, mas no final, prevaleceu o culto a Javé, e esse foi levado por pastores nômades para além dos desertos.
O encontro com a cultura egípcia não só fez uma divindade egoísta se tornar a única existente para seus adoradores, como também forneceu a vida eterna. O conceito de vida após a morte foi desenvolvido pelos egípcios, mas era algo para se conquistar, não um destino inevitável, portanto a inexistência era, para os egípcios, um risco. Graças a agressividade dessa divindade, surge o conceito de tortura eterna para aqueles que desobedecessem seus representantes.
Por fim, temos as inúmeras lendas sobre a criação humana. O que não levamos em consideração, é que para os grupos primitivos, o conceito de humano só era válido para seu próprio grupo étnico-cultural. Assim como os dez mandamentos só eram válidos para os hebreus, a lenda da criação bíblica se referia a criação dos cidadãos mesopotâmicos que desenvolveram essa lenda, assim como a lenda da criação indiana só é válida para indianos com exceção com chamados "intocáveis" (casta indiana mais baixa).
Temos que considerar também que a crença em uma entidade que represente o mau, e esteja competindo com outra que represente o bem não é um monoteísmo. Basicamente é a crença em um deus do bem e outro do mau. Além disso, santos acabam por cumprirem o mesmo papel que deuses politeístas, e muitas vezes tem sua origem de divindades de uma região na qual se visava converter os moradores. Não podemos esquecer dos demônios... E da confusa trindade. A conclusão mais lógica é que o cristianismo é politeísta.
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