Como surgiu o estado de Israel?
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Como foi forjado o Estado de Israel, assim, deveria ser a pergunta! Mas de qual lado da história você quer a versão...? A história é contada de forma diferente por judeus e palestinos. Para os judeus, foi a concretização de um sonho milenar. Para os palestinos, uma verdadeira desgraça.
Espalhados pelo mundo desde os tempos do Império Romano, os judeus mantiveram vivas sua cultura e religião e nunca deixaram de sonhar com o retorno à Terra Santa. "Durante mais de 3,7 mil anos, eles mantiveram o vínculo espiritual com sua pátria histórica", escreve o historiador Mitchell G. Bard em Mitos e Fatos - A Verdade sobre o Conflito Árabe e Israelense, obra que mostra a versão oficial de Israel para as origens da briga.
O sonho do regresso ganhou ares de necessidade política na segunda metade do século 19. O anti-semitismo estava crescendo e perseguições multiplicavam-se pela Europa. Por volta de 1890, um grupo de intelectuais europeus de origem hebraica decidiu que seu povo só poderia sobreviver, se pudesse governar a si mesmo - ou seja, criando um país. O movimento ganhou o nome de sionismo (em homenagem a Sião, um dos antigos nomes de Jerusalém) e teve sua figura de proa no judeu austro-húngaro Theodor Herzl (1860-1904), que hoje é um herói quase mítico para os israelenses. Foi Herzl quem lançou a semente que mais tarde germinaria em Israel. No livro O Estado Judeu, de 1896, ele propôs a criação de um país soberano, governado e habitado por judeus, na antiga Terra Santa - que os judeus chamavam de Eretz Israel, ou Terra de Israel, e os árabes de Filistin ou Palestina.
Recém-chegados à Palestina, os judeus fundaram comunidades de agricultores de feitio socialista (os kibutz) e passaram a lutar pela criação de seu Estado. A princípio negociaram e depois compraram briga com os britânicos, que na época faziam um jogo duplo, ora comprometendo-se com os interesses sionistas, ora fazendo promessas de independência total aos árabes. A partir de 1945, militantes sionistas passaram a atacar as tropas de ocupação, realizando inclusive atentados terroristas. Outra frente de batalha foi contra os árabes da Palestina, que reagiram com violência à chegada dos imigrantes.
A violência cresceu até que, em 1947, a Inglaterra resolveu tirar o pé desse barril de pólvora. O governo britânico anunciou que encerraria sua presença militar na Terra Santa e deixaria que árabes e judeus resolvessem seu destino. Naquele mesmo ano, a Organização das Nações Unidas decidiu que a melhor maneira de decidir o impasse era dividir a antiga província otomana em dois pedaços. Em uma assembléia presidida pelo diplomata gaúcho Oswaldo Aranha, a ONU instituiu o Plano de Partilha: 55% da região ficaria com os judeus, e 45% com os árabes. Em 14 de maio de 1948, os sionistas, liderados pelo legendário Davi Ben Gurion, fundaram o Estado de Israel, com capital em Tel Aviv, na fatia concedida pela ONU.
Espalhados pelo mundo desde os tempos do Império Romano, os judeus mantiveram vivas sua cultura e religião e nunca deixaram de sonhar com o retorno à Terra Santa. "Durante mais de 3,7 mil anos, eles mantiveram o vínculo espiritual com sua pátria histórica", escreve o historiador Mitchell G. Bard em Mitos e Fatos - A Verdade sobre o Conflito Árabe e Israelense, obra que mostra a versão oficial de Israel para as origens da briga.
O sonho do regresso ganhou ares de necessidade política na segunda metade do século 19. O anti-semitismo estava crescendo e perseguições multiplicavam-se pela Europa. Por volta de 1890, um grupo de intelectuais europeus de origem hebraica decidiu que seu povo só poderia sobreviver, se pudesse governar a si mesmo - ou seja, criando um país. O movimento ganhou o nome de sionismo (em homenagem a Sião, um dos antigos nomes de Jerusalém) e teve sua figura de proa no judeu austro-húngaro Theodor Herzl (1860-1904), que hoje é um herói quase mítico para os israelenses. Foi Herzl quem lançou a semente que mais tarde germinaria em Israel. No livro O Estado Judeu, de 1896, ele propôs a criação de um país soberano, governado e habitado por judeus, na antiga Terra Santa - que os judeus chamavam de Eretz Israel, ou Terra de Israel, e os árabes de Filistin ou Palestina.
Recém-chegados à Palestina, os judeus fundaram comunidades de agricultores de feitio socialista (os kibutz) e passaram a lutar pela criação de seu Estado. A princípio negociaram e depois compraram briga com os britânicos, que na época faziam um jogo duplo, ora comprometendo-se com os interesses sionistas, ora fazendo promessas de independência total aos árabes. A partir de 1945, militantes sionistas passaram a atacar as tropas de ocupação, realizando inclusive atentados terroristas. Outra frente de batalha foi contra os árabes da Palestina, que reagiram com violência à chegada dos imigrantes.
A violência cresceu até que, em 1947, a Inglaterra resolveu tirar o pé desse barril de pólvora. O governo britânico anunciou que encerraria sua presença militar na Terra Santa e deixaria que árabes e judeus resolvessem seu destino. Naquele mesmo ano, a Organização das Nações Unidas decidiu que a melhor maneira de decidir o impasse era dividir a antiga província otomana em dois pedaços. Em uma assembléia presidida pelo diplomata gaúcho Oswaldo Aranha, a ONU instituiu o Plano de Partilha: 55% da região ficaria com os judeus, e 45% com os árabes. Em 14 de maio de 1948, os sionistas, liderados pelo legendário Davi Ben Gurion, fundaram o Estado de Israel, com capital em Tel Aviv, na fatia concedida pela ONU.
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muito
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obrigadaaaaaaaaaaaa
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