Como surgiram os sítios arqueológicos
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O que é a arqueologia histórica? Tradicionalmente, a arqueologia histórica era entendida como o estudo arqueológico do período posterior à chegada dos europeus no continente americano, mas, hoje, essa definição tem sido posta à prova. Em parte, as mudanças têm sido o resultado das reflexões e propostas de arqueólogos brasileiros. Como foi isso possível? Convém nos voltarmos para a trajetória da arqueologia histórica, desde seus inícios.
A arqueologia, surgida no século XIX, na Europa, esteve preocupada com os vestígios materiais das sociedades que estavam nos fundamentos dos modernos estados nacionais, em particular, a Grécia Antiga e o mundo romano, seguido pelas civilizações médio-orientais (Egito, Mesopotâmia). A arqueologia, na Europa, era e continua sendo de caráter histórico, ligado à História, como estudo das raízes dos próprios europeus. O interesse pela pré-história mais recuada tardaria, para desenvolver-se apenas quando passou a ser importante conhecer o ser humano em geral, mesmo que não diretamente ancestral. Nos Estados Unidos a arqueologia seguiu caminho diverso. Ali, a arqueologia desenvolveu-se como parte da antropologia, como o estudo da cultura material do outro, dos povos ameríndios, em fins do século XIX. Foi apenas na década de 1960 que se surgiu a arqueologia histórica, com esse nome, nos Estados Unidos, para designar o estudo da cultura material dos europeus no Novo Mundo.
Foi apenas na década de 1960 que se surgiu a arqueologia histórica, com esse nome, nos Estados Unidos, para designar o estudo da cultura material dos europeus no Novo Mundo.