como surgiram as brincadeira e jogos na região norte
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Na beira do rio Negro, em Manaus, crianças tomam suco de tucumã e brincam de curupira. A cena corriqueira é uma pequena mostra de como a floresta Amazônica e os grandes rios que a cruzam não são apenas aspectos geográficos da região norte do Brasil. Eles influenciam a gastronomia, os hábitos culturais e, como se vê, até a diversão da criançada.
O curupira da brincadeira é aquele mesmo da lenda popular, o guardião das plantas e dos animais que ataca caçadores e lenhadores que destroem as matas. "Ao ver as crianças brincando, sabemos que nossa cultura está sendo preservada", comemora Sandra Lúcia Lima de Souza, professora de Educação Física do centro de Educação do Sesc, em Manaus. Para isso, vale até fazer a piscina virar rio enquanto os alunos simulam a luta do tucuxi - boto que habita os principais rios e lagos da bacia Amazônica - contra seus caçadores. "Assim reforçamos a importância de preservar um animal de nosso ecossistema", diz o professor de Educação Física Joelson dos Santos Melo.
A 119 quilômetros de Manaus, na cidade de Manacapuru, é a rua que abriga as disputas de quatro cantos e vira pista de corrida para as tradicionais competições de perna de pau, que unem gerações e garantem boas gargalhadas a cada tombo. Exemplo de como a diversão em família e a valorização dos aspectos regionais ainda fazem a alegria das crianças amazonenses. Tudo bem longe do videogame.