Filosofia, perguntado por alexsandrobolep93s9k, 9 meses atrás

Como Sócrates, Aristóteles definia o homem pela sua alma racional (em grego, Psique).

Segundo ele, como já vimos em aula presencial, a alma pode ser dividida em partes e essa divisão apresenta uma estreita relação com a classificação dos seres vivos, de tal forma que nutrição e geração são partes da alma concernentes às plantas.

Os animais superiores, além da nutrição, geração e tato, apresentam, como potência da alma, a percepção e a locomoção.

O homem, além de todas as características da alma dos outros seres vivos, apresenta como faculdade da alma o intelecto (alma imortal racional).

E, de um modo geral, a incontinência e o vício diferem em espécie: o vício não tem consciência de si mesmo,

a

incontinência tem (dos homens incontinentes, os que temporariamente perdem o domínio próprio são melhores do que os que possuem o princípio racional mas não se atem a ele, visto que os segundos são derrotados por uma paixão mais fraca e não agem sem prévia deliberação, como os outros);

Como disse Demódoco dos milésios, "que não eram privados de razão, mas faziam as mesmas coisas que fazem os insensatos", também os incontinentes não são criminosos, mas praticam atos criminosos.

Ora, como o homem incontinente tende a buscar, não por convicção, prazeres corporais que são excessivos e contrários à reta razão, enquanto o intemperante está convencido por ser a espécie de homem feita para buscá-los, é o primeiro que facilmente se deixa dissuadir, ao passo que com o segundo não acontece assim.

Nem naquele caso, nem neste é o raciocínio que ensina os primeiros princípios — o que ensina a reta opinião a seu respeito é a virtude, quer natural, quer produzida pelo hábito.

Abaixo responda:
Como Sócrates, Aristóteles definia o homem pela sua alma racional (em grego, Psique).
Segundo ele, como já vimos em aula presencial, a alma pode ser dividida em partes e essa divisão apresenta uma estreita relação com a classificação dos seres vivos, de tal forma que nutrição e geração são partes da alma concernentes às plantas.
Os animais superiores, além da nutrição, geração e tato, apresentam, como potência da alma, a percepção e a locomoção.
O homem, além de todas as características da alma dos outros seres vivos, apresenta como faculdade da alma o intelecto (alma imortal racional).
E, de um modo geral, a incontinência e o vício diferem em espécie: o vício não tem consciência de si mesmo,
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incontinência tem (dos homens incontinentes, os que temporariamente perdem o domínio próprio são melhores do que os que possuem o princípio racional mas não se atem a ele, visto que os segundos são derrotados por uma paixão mais fraca e não agem sem prévia deliberação, como os outros);
Como disse Demódoco dos milésios, "que não eram privados de razão, mas faziam as mesmas coisas que fazem os insensatos", também os incontinentes não são criminosos, mas praticam atos criminosos.
Ora, como o homem incontinente tende a buscar, não por convicção, prazeres corporais que são excessivos e contrários à reta razão, enquanto o intemperante está convencido por ser a espécie de homem feita para buscá-los, é o primeiro que facilmente se deixa dissuadir, ao passo que com o segundo não acontece assim.
Nem naquele caso, nem neste é o raciocínio que ensina os primeiros princípios — o que ensina a reta opinião a seu respeito é a virtude, quer natural, quer produzida pelo hábito.

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Respondido por CladuiaRasteira
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Resposta:

Como Sócrates, Aristóteles definia o homem pela sua alma racional (em grego, Psique).

Segundo ele, como já vimos em aula presencial, a alma pode ser dividida em partes e essa divisão apresenta uma estreita relação com a classificação dos seres vivos, de tal forma que nutrição e geração são partes da alma concernentes às plantas.

Os animais superiores, além da nutrição, geração e tato, apresentam, como potência da alma, a percepção e a locomoção.

O homem, além de todas as características da alma dos outros seres vivos, apresenta como faculdade da alma o intelecto (alma imortal racional).

E, de um modo geral, a incontinência e o vício diferem em espécie: o vício não tem consciência de si mesmo,

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incontinência tem (dos homens incontinentes, os que temporariamente perdem o domínio próprio são melhores do que os que possuem o princípio racional mas não se atem a ele, visto que os segundos são derrotados por uma paixão mais fraca e não agem sem prévia deliberação, como os outros);

Como disse Demódoco dos milésios, "que não eram privados de razão, mas faziam as mesmas coisas que fazem os insensatos", também os incontinentes não são criminosos, mas praticam atos criminosos.

Ora, como o homem incontinente tende a buscar, não por convicção, prazeres corporais que são excessivos e contrários à reta razão, enquanto o intemperante está convencido por ser a espécie de homem feita para buscá-los, é o primeiro que facilmente se deixa dissuadir, ao passo que com o segundo não acontece assim.

Nem naquele caso, nem neste é o raciocínio que ensina os primeiros princípios — o que ensina a reta opinião a seu respeito é a virtude, quer natural, quer produzida pelo hábito.

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