Psicologia, perguntado por 96059536bl, 7 meses atrás

como ser justo/ ético no caso das cotas​

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Respondido por maysalorraine11
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Resposta:

Sancionada pela presidente da República, a Lei Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que trata do ingresso dos alunos nas universidades federais e nas instituições federais de ensino via sistema de cotas, revigorou os debates sobre o mérito e a ética no acesso de negros, pardos e indígenas no ensino superior brasileiro.

A história da escola brasileira está recheada de lutas, conquistas, perdas, avanços e retrocessos. Luta-se desde a sua gênese pela democratização, pela participação popular nas escolas, pela inclusão dos desfavorecidos, por uma escola pública de qualidade. Em fim, por um espaço de aprendizagens que reflita e viva os desejos de uma coletividade.

Cabe então a pergunta: Sendo a população brasileira de maioria negra por que ainda é tão pequena a sua participação nos bancos universitários? Não vamos cair na velha mania elitista de fazermos coro ao ultrapassado argumento de que as oportunidades são dadas, só não aproveita quem não quer, e que o vestibular é o meio mais justo de adentrar em uma Universidade. Ou ainda, dizer que cotistas, sem mérito, retiram o lugar de alguém.

É comum pessoas dizerem que o movimento deve ser o princípio norteador da vida humana e, que caminhando se chega ao longe, em referência ao nível de escolaridade dos negros deste país. Para início de conversa para se caminhar é necessário algo que faça as pernas se moverem e que dependendo da distância os instrumentos a serem utilizados devam ser outros mais eficazes. Não posso conclamar o outro a viajar a pé uma distância de 500 km se a faço todos os dias de avião. Será que as mesmas condições da classe média alta não devam ser dadas ao cidadão que trabalha o dia inteiro para sustentar esta nação? Ou a elite tem medo da capacidade do negro brasileiro? Não basta a escola está na porta, é preciso que as portas dela estejam abertas e capazes para acolher a todos igualitariamente.

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