como se organizava a dinastia merovíngia
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Clóvis morreu em 511, este, expoente ímpar dos Francos tendo como política administrativa a conquista intensa territorial, deixou seu reino dividido entre seus quatro filhos. Desta maneira, deixou estabelecida a sucessão sanguínea e a dinastia que conhecemos pelo nome de Merovíngia. Estes primeiros reis conservaram, em parte, o impulso de Clóvis. Deste modo, um deles conquistou o reino burgúndio e realizou o completo domínio de toda a Gália pelos Francos. As lutas internas, porém, começaram e, passadas algumas gerações, os reis merovíngios haviam perdido já quase todo o seu poder, que passou, paulatinamente, para as mãos dos governadores dos diversos territórios. Desde o século VII, os condes e duques francos -já então eram esses governadores assim denominados - gozavam da mais autoridade dentro de suas jurisdições. Todavia, como nem todos eram igualmente poderosos, houve um que obteve supremacia sobre os demais: o duque de Autrásia. Este alcançou o cargo de mordomo do rei - uma espécie de primeiro Ministro e General-chefe das forças -.
Seu prestígio ainda se tornou maior quando um de seus membros, Carlos Martel, obteve em 732, a vitória de Poitiers sobre os muçulmanos que, após terem invadido a Espanha, desejavam continuar sua conquista sobre a Gália. O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, foi o verdadeiro senhor do poder; decidiu-se finalmente consolidar sua posição, pedindo autorização ao Papa para depor o rei merovíngio. Conseguindo, fez-se eleger pelos guerreiros francos e sagrar-se pelo próprio Papa.
A religião predominante por sua vez, decorre de Clóvis, que como era ambicioso e tinha meios para triunfar, enquanto aniquilava os rivais germanos que poderiam ameaçar sua retaguarda, concebeu o plano de se converter ao catolicismo, abandonando a religião germânica que então professava e assim o fez em 496 com a intervenção do bispo de Remis, São Remígio.
Terminou assim a dinastia Merovíngia e começou, em 751, a denominada Carolíngia.
A Dinastia Merovingia surge após a queda do Imperio Romano do Ocidente (476 dC) e compreende um dos reinos bárbaros da germânia. Dessa forma, a organização dava-se da seguinte forma: o palácio era comandado pelo Major Domus (“mordomo”) que aos poucos tornou-se o governante de facto. Logo, os reis, chamados de preguiçosos, estavam sem poder verdadeiro o que implicaria na queda da dinastia sob a égide de Carlos Martel.