Geografia, perguntado por juliacarvalhob07, 10 meses atrás

como se iniciou a formação do mercado consumidor brasileiro? (me ajuda ai)​

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Respondido por Alicebeatrizdagama
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Resposta:

O mercado interno assumiu papel fundamental nas discussões de história econômica brasileira nas últimas décadas. As visões clássicas do desenvolvimento nacional salientaram a transição do trabalho escravo para o assalariado ao final do século XIX como essencial para a dinamização do mercado interno e industrialização do país, especialmente Celso Furtado (2000). Na literatura mais recente reforçou-se a importância do mercado interno ainda no período colonial, alcançando dimensões significativas e crescentes na economia, ver por exemplo Linhares e Silva (1981) e Fragoso e Florentino (2001). Este quadro foi formado a partir de pesquisas monográficas focadas em espaços e períodos específicos, utilizando fontes documentais inéditas. Neste artigo, pretendemos avaliar a importância do mercado interno no comércio de cabotagem brasileiro do século XIX, pois foi pouco estudado na literatura até o momento.1

O mercado interno assumiu papel fundamental nas discussões de história econômica brasileira nas últimas décadas. As visões clássicas do desenvolvimento nacional salientaram a transição do trabalho escravo para o assalariado ao final do século XIX como essencial para a dinamização do mercado interno e industrialização do país, especialmente Celso Furtado (2000). Na literatura mais recente reforçou-se a importância do mercado interno ainda no período colonial, alcançando dimensões significativas e crescentes na economia, ver por exemplo Linhares e Silva (1981) e Fragoso e Florentino (2001). Este quadro foi formado a partir de pesquisas monográficas focadas em espaços e períodos específicos, utilizando fontes documentais inéditas. Neste artigo, pretendemos avaliar a importância do mercado interno no comércio de cabotagem brasileiro do século XIX, pois foi pouco estudado na literatura até o momento.1A circulação interna das mercadorias de exportação e importação constituiu a principal forma de comércio de cabotagem durante o período colonial. A concentração natural ou por conta do exclusivo de comércio dos produtos de exportação nos portos mais importantes facilitou o embarque para os mercados estrangeiros. De forma semelhante, a distribuição dos bens importados a partir destes portos para o restante da colônia consistiu na contrapartida do exportado. Todavia, existiu um último ramo da cabotagem distinto dos anteriores, abarcando as trocas de mercadorias nacionais não exportadas, ou seja, consumidas internamente. O nosso objetivo é analisar o comércio interprovincial durante a vigência da escravidão no século XIX, particularmente as principais mercadorias - estrangeiras e nacionais - e as províncias de embarque e desembarque. Tentamos avaliar as trocas de gêneros nacionais não destinados à exportação.

O mercado interno assumiu papel fundamental nas discussões de história econômica brasileira nas últimas décadas. As visões clássicas do desenvolvimento nacional salientaram a transição do trabalho escravo para o assalariado ao final do século XIX como essencial para a dinamização do mercado interno e industrialização do país, especialmente Celso Furtado (2000). Na literatura mais recente reforçou-se a importância do mercado interno ainda no período colonial, alcançando dimensões significativas e crescentes na economia, ver por exemplo Linhares e Silva (1981) e Fragoso e Florentino (2001). Este quadro foi formado a partir de pesquisas monográficas focadas em espaços e períodos específicos, utilizando fontes documentais inéditas. Neste artigo, pretendemos avaliar a importância do mercado interno no comércio de cabotagem brasileiro do século XIX, pois foi pouco estudado na literatura até o momento.1A circulação interna das mercadorias de exportação e importação constituiu a principal forma de comércio de cabotagem durante o período colonial. A concentração natural ou por conta do exclusivo de comércio dos produtos de exportação nos portos mais importantes facilitou o embarque para os mercados estrangeiros. De forma semelhante, a distribuição dos bens importados a partir destes portos para o restante da colônia consistiu na contrapartida do exportado. Todavia, existiu um último ramo da cabotagem distinto dos anteriores, abarcando as trocas de mercadorias nacionais não exportadas, ou seja, consumidas internamente. O nosso objetivo é analisar o comércio interprovincial durante a vigência da escravidão no século XIX, particularmente as principais mercadorias - estrangeiras e nacionais - e as províncias de embarque e desembarque. Tentamos avaliar as trocas de gêneros nacionais não destinados à exportação.Ao final do período colonial o comércio entre as diversas praças mercantis ganhou cada vez mais destaque no conjunto da economia brasileira, especialmente a partir da chegada da corte portuguesa em 1808 e da própria independência. Antes da febre ferroviária do último quartel do século XIX.

Explicação:

desculpa pelo texto grande

espero que ajude se esse for o certo


Alicebeatrizdagama: se isso não era o que vc queria desculpa:(
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