como se faz o preconceito linguístico
Soluções para a tarefa
Abordando o preconceito linguístico, devemos ter em mente que se trata de um preconceito da esfera político-social: aquele que fala/escreve segundo as normas cultas da língua, se sente superior ao que fala/escreve sem estar de acordo com essas normas.
EXEMPLOS
Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”: o autor aborda sobre a unidade linguística e as variações que existem dentro do território brasileiro.
Mito n° 2 “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português”: apresenta as diferenças entre o português falado no Brasil e em Portugal, este último considerado superior e mais “correto”.
Mito n° 3 “Português é muito difícil”: baseado em argumentos sobre a gramática normativa da língua portuguesa ensinada em Portugal, e suas diferenças entre falar e escrever dos brasileiros.
Mito n° 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado”: preconceito gerado por pessoas que têm um baixo nível de escolaridade. Bagno defende essas variantes da língua e analisa o preconceito linguístico e social gerado pela diferença da lingua falada e da norma padrão.
Mito n° 5 “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”: mito criado em torna desse estado, o qual é considerado por muitos o português mais correto, melhor e mais bonito, posto que está intimamente relacionado com o português de Portugal e o uso do pronome "tu" com a conjugação correta do verbo: tu vais, tu queres, etc.
Mito n° 6 “O certo é falar assim porque se escreve assim”: aqui o autor apresenta diferenças entre as diversas variantes no Brasil e a utilização da linguagem formal (culta) e informal (coloquial).
Mito n° 7 “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”: aborda sobre o fenômeno da variação linguística e a subordinação da língua a norma culta. Para ele, a gramática normativa passou a ser um instrumento de poder e de controle.
Mito n° 8 “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”: decorrente das desigualdades sociais e das diferenças das variações em determinadas classes sociais. Assim, as variedades linguísticas que não são padrão da língua são consideradas inferiores.
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