Como se explica a presença de rochas magmáticas em Fernando de Noronha?
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Resposta:
Fernando de Noronha é um pequeno arquipélago vulcânico situado no Atlântico Sul equatorial,
a 350 km de Natal. É constituído de rochas do alto de um monte vulcânico que faz parte da cadeia
homônima desenvolvida numa zona de fraturas oceânicas orientadas a E-W. Tem cerca de 18,4 km²,
90% dos quais na ilha principal que lhe dá o nome. Além dela possui 18 pequenas ilhas, que se
destacam acima de uma reduzida plataforma insular que trunca a montanha vulcânica a até cerca de
100 m de profundidade. As rochas são vulcânicas e subvulcânicas fortemente alcalinas e subsaturadas.
Representam dois episódios vulcânicos maiores cujos produtos constituem as formações Remédios
e Quixaba. As do mais antigo, datado do Mioceno Superior, são piroclastos penetrados por domos,
plugs e diques fonolíticos e traquíticos e por numerosos diques de variados tipos de rochas alcalinas.
Processos erosivos destruíram as rochas vulcânicas desse ciclo, seguindo-se Quixaba, do Plioceno
Superior, representado por derrames de ankaratritos, rochas piroclásticas e raros diques de nefelinito.
O arquipélago tem população de pouco menos de 3.000 habitantes, concentrados na ilha principal, e
pequena população flutuante de turistas e pesquisadores. É um Parque Nacional Marinho. Tem clima
agradável, belo relevo, lindas praias e mar muito limpo, com golfinhos, tartarugas e muitos peixes.
Acessível a aviões, constitui um importante atrativo turístico, embora não disponha de estrutura
adequada. O turismo não é incentivado, objetivando a preservação da ecologia.