Como se encontrava o Brasil por volta de 1800?
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Cara Denise,
Nessa época, o pacto colonial impedia que houvesse uma comercialização mais direta no Brasil, com um intercâmbio direto com países. A maior parte das decisões passavam por Portugal.
Não havia jornais publicados por aqui, bem como as escolas eram raras. Além disso, não havia fábrica de pólvora, jardins, ou um planejamento urbano de qualidade. Não havia biblioteca e o número de pessoas alfabetizadas era muito baixo, a ponto de quase não circularem livros na colônia (especialmente com o medo que os monarcas portugueses tinham de que, com a leitura, os ideias franceses estimulassem uma revolução por aqui). Em termos de população havia poucos brancos em comparação com a quantidade de africanos e descentes, além dos índios.
Com a chegada m 1808 da família real, fugindo de Portugal, ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, do Banco do Brasil, o aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Portanto, ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
Nessa época, o pacto colonial impedia que houvesse uma comercialização mais direta no Brasil, com um intercâmbio direto com países. A maior parte das decisões passavam por Portugal.
Não havia jornais publicados por aqui, bem como as escolas eram raras. Além disso, não havia fábrica de pólvora, jardins, ou um planejamento urbano de qualidade. Não havia biblioteca e o número de pessoas alfabetizadas era muito baixo, a ponto de quase não circularem livros na colônia (especialmente com o medo que os monarcas portugueses tinham de que, com a leitura, os ideias franceses estimulassem uma revolução por aqui). Em termos de população havia poucos brancos em comparação com a quantidade de africanos e descentes, além dos índios.
Com a chegada m 1808 da família real, fugindo de Portugal, ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, do Banco do Brasil, o aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Portanto, ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
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