como se encontram as corrente maritimas hoje no parana e qual a situacao
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IAT orienta sobre como proteger pinguins que chegam ao Litoral
Mais de 30 aves foram registradas no Paraná em junho e 15 estão em atendimento médico. Se encontrar um pinguim, o cidadão deve comunicar órgão competente e dar proteção até a chegada do resgate especializado.
Nesta época do ano é comum o aparecimento de pinguins no Litoral do Paraná. O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria com o Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná, orienta como o cidadão deve proceder, caso encontre essas aves no Litoral.
A principal ação é sempre procurar o atendimento correto de órgãos competentes. Caso as aves estejam em situação muito precária, é preciso dar proteção enquanto não chega o atendimento especializado.
Mais de 30 pinguins foram registrados no Estado neste mês de junho, mas a maioria já encalha morta. Atualmente, 15 aves estão em atendimento médico. Elas passam por processo de recuperação até serem devolvidas ao mar.
A espécie que mais aparece na costa paranaense é o Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), que se desloca pelas correntes marítimas em busca de alimento, desde as colônias reprodutivas onde vivem, no centro-sul da Argentina.
Muitos chegam debilitados, possivelmente por serem jovens e não se alimentarem adequadamente durante a migração. Para os que são atendidos no Centro de Estudos do Mar da UFPR, o tempo de cuidado varia de dois a 90 dias, dependendo das condições de saúde.
“Eles passam por uma série de análises e exames até ficarem aptos a serem devolvidos ao mar”, explica a bióloga Camila Domit, coordenadora do Centro de Reabilitação de fauna marinha na UFPR.
“Alguns chegam muito fracos, necessitando de mais cuidados, mas é importante que o trabalho de reabilitação seja feito em no máximo 90 dias para evitar outros problemas que podem surgir pelo excesso de tempo no cativeiro”, completou.
Depois de recuperadas, as aves são marcadas e devolvidas ao habitat natural, com licenças do Instituto Água e Terra e do Ibama.
PROCEDIMENTO – Conforme o Instituto Água e Terra, ao encontrar pinguins no Litoral, a pessoa deve procurar um órgão competente para tratar da questão. “É preciso acionar o Centro de Reabilitação de Fauna Marinha da UFPR, que tem toda a estrutura necessária para que eles possam voltar ao mar e retomar a sua rota”, explica a bióloga Gisley Paula Vidolin, chefe do Setor de Fauna do IAT.
O Centro também realizou treinamentos às equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar do Paraná, das Guardas Municipais do Litoral e das prefeituras para fortalecer a rede de parceria e correto atendimento às ocorrências de fauna marinha.
PROTEÇÃO – Além de acionar imediatamente os órgãos capacitados, a pessoa que encontra um pinguim deve, se possível, isolar a área e proteger a ave marinha de ataque de animais doméstico.
Nos casos em que o pinguim se encontra muito debilitado, sem nenhuma reação à aproximação e sem conseguir se mover, é indicado, com cuidado e atenção, enrolá-lo em uma toalha seca e mantê-lo em uma caixa de papelão até o resgate especializado chegar. “Ao contrário do que em geral as pessoas pensam, os pinguins fogem do frio. É importante mantê-los aquecidos para evitar uma hipotermia”, explica Camila Domit
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