como se deu o expansionismo maritimo tambem chamado de ''grandes navegaçoes'' no seculo xv?
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Quando países europeus liderados por Portugal e Espanha lançaram-se na conquista de mares .
CAUSAS:
*Catequese= a igreja católica desejava conquistar novos fiéis para compensar as perdas da Europa .
*Tecnologias= alguns inventos, como bússola, astrolábio, e a caravela tornavam as viagens mais seguras.
*Especiarias= temperos como canela, cravo pimenta-do-reino custavam caro na Europa e foram uma das principais causas da expansão marítima.
MOTIVOS QUE LEVARAM ÀS GRANDES NAVEGAÇÕES
* Falta de alimento para abastecer as cidades
* A produção artesanal era alta e não encontrava consumidores na zona rural
* Falta de moedas
* Encarecimento das especiarias
* Conversão ao cristianismo
ROTAS DAS ESPECIARIAS
* As rotas mais conhecidas para buscar especiarias era a rota por terra ou via Mar Mediterrâneo
* A rota por terra era dominada, geralmente, pelos árabes. Além disso, o percurso era muito grande, o que desestimulava a burguesia.
* A rota pelo Mar Mediterrâneo era dominada pelos Italianos, especialmente na Gênova e Veneza.
* Cabia aos portugueses buscar uma rota alternativa, a escolha foi o Oceano Atlântico.
CAUSAS:
*Catequese= a igreja católica desejava conquistar novos fiéis para compensar as perdas da Europa .
*Tecnologias= alguns inventos, como bússola, astrolábio, e a caravela tornavam as viagens mais seguras.
*Especiarias= temperos como canela, cravo pimenta-do-reino custavam caro na Europa e foram uma das principais causas da expansão marítima.
MOTIVOS QUE LEVARAM ÀS GRANDES NAVEGAÇÕES
* Falta de alimento para abastecer as cidades
* A produção artesanal era alta e não encontrava consumidores na zona rural
* Falta de moedas
* Encarecimento das especiarias
* Conversão ao cristianismo
ROTAS DAS ESPECIARIAS
* As rotas mais conhecidas para buscar especiarias era a rota por terra ou via Mar Mediterrâneo
* A rota por terra era dominada, geralmente, pelos árabes. Além disso, o percurso era muito grande, o que desestimulava a burguesia.
* A rota pelo Mar Mediterrâneo era dominada pelos Italianos, especialmente na Gênova e Veneza.
* Cabia aos portugueses buscar uma rota alternativa, a escolha foi o Oceano Atlântico.
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Prezada Luana,
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato marítimo com as Índias .
Vale ressaltar que europeus irem às Índias e à China naquela época era quase como irmos hoje para Marte: foi preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Assim, os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Mesmo com a descoberta das terras que seriam o Brasil, o pau-brasil, entre outros produtos comerciais interessantes do local, não requeria a presença continuada no território, haja vista que sua obtenção era mais fácil através do escambo com os índios (eles cortavam a madeira em troca de bugigangas). Por essas razões o local não despertaram maior interesse de Portugal por cerca de 30 anos.
Desse modo, apenas quando o comércio com as Índias e outros países orientais deixou de ser tão rentável e os portugueses já haviam desenvolvido a tecnologia para o cultivo da cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira e Açores, bem como outras nações europeias (especialmente a França) ameaçavam tomar partes do território que hoje seria o Brasil, Portugal promoveu o sistema de capitanias hereditárias como uma tentativa de colonizar o gigantesco território que "possuía" na América, ao mesmo tempo que o governo transferia para particulares os gastos com a colonização.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato marítimo com as Índias .
Vale ressaltar que europeus irem às Índias e à China naquela época era quase como irmos hoje para Marte: foi preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Assim, os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Mesmo com a descoberta das terras que seriam o Brasil, o pau-brasil, entre outros produtos comerciais interessantes do local, não requeria a presença continuada no território, haja vista que sua obtenção era mais fácil através do escambo com os índios (eles cortavam a madeira em troca de bugigangas). Por essas razões o local não despertaram maior interesse de Portugal por cerca de 30 anos.
Desse modo, apenas quando o comércio com as Índias e outros países orientais deixou de ser tão rentável e os portugueses já haviam desenvolvido a tecnologia para o cultivo da cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira e Açores, bem como outras nações europeias (especialmente a França) ameaçavam tomar partes do território que hoje seria o Brasil, Portugal promoveu o sistema de capitanias hereditárias como uma tentativa de colonizar o gigantesco território que "possuía" na América, ao mesmo tempo que o governo transferia para particulares os gastos com a colonização.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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