Como se deu a morte de Napoleão Bonaparte?
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Resposta: A dúvida quanto à causa mortis surgiu quando foi encontrado arsênico exames no papel de parede da casa onde Napoleão estava exilado e em seus fios de cabelo. No entanto, o patologista forense Alessandro Lugli, declarou em revisão publicada em 2011 que a quantidade de arsênico detectada não seria suficiente para causar a morte do imperador.
Explicação: O imperador francês Napoleão Bonaparte é uma das maiores personalidades da História. Sua vida é marcada por mistérios e controvérsias, assim com sua morte. Afinal, a causa da morte foi por câncer de estômago ou envenenamento? Sabemos que após a derrota na Batalha de Waterloo, em 1815, ele foi exilado na ilha de Santa Helena, onde morreu seis anos após, mas de quê oficialmente? Seu médico pessoal, François Antommarchi, declarou ter sido por câncer de estômago.
Entretanto, o diagnóstico foi contestado em 1961, quando foi encontrado arsênico em seus fios de cabelo, o que sugere envenenamento. Em qual das duas teorias devemos confiar? Após os dois primeiros anos de exílio, a saúde de Napoleão foi piorando progressivamente. Há relatos de que em 1820 ele se queixava de dor abdominal, anorexia, náuseas e vômitos.
Havia períodos de melhora, porém os intervalos eram cada vez menores. Nos últimos seis meses de vida, ele emagreceu 10 Kg, pois só conseguia se alimentar com líquidos. Há relatos de que após um episódio de hematêmese, a piora foi sensível, tanto que Napoleão morreu um mês após, em 5 de maio de 1821, aos 51 anos de idade.
O laudo da necrópsia revela uma tumoração com mais de 10 cm de extensão na mucosa gástrica. Havia perfuração, tamponada pelo fígado. Os linfonodos regionais já estavam comprometidos. Era uma doença em estágio avançado, sem qualquer proposta curativa até então. Afinal, a primeira ressecção de estômago só foi realizada em 1881 e os primeiros trabalhos com medicamentos quimioterápicos em 1946.
A dúvida quanto à causa mortis surgiu quando foi encontrado arsênico exames no papel de parede da casa onde Napoleão estava exilado e em seus fios de cabelo. No entanto, o patologista forense Alessandro Lugli, declarou em revisão publicada em 2011 que a quantidade de arsênico detectada não seria suficiente para causar a morte do imperador.