como se deu a invasão francesa no maranhão ?
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No século XVI, logo após o descobrimento, os franceses tentam fundar colônias no Brasil. A França nega a validade do Tratado de Tordesilhas e defende o princípio do direito à posse da terra por quem a ocupasse. O governo francês apóia a atuação de corsários e piratas ao longo da costa brasileira e promove duas tentativas de fixação territorial.
França Antártica– A primeira invasão ocorre em 1555, quando uma expedição comandada por Nicolau Durand de Villegaignon estabelece uma colônia na ilha de Serigipe (atual Villegaignon), na Baía de Guanabara. Chamada de França Antártica, é destinada a abrigar protestantes calvinistas fugidos das guerras religiosas na Europa, que procuram explorar a troca de mercadorias baratas por pau-brasil com os indígenas da região. Os franceses organizam um arraial, constroem um forte e resistem mais de dez anos às investidas portuguesas. São desalojados apenas em 1565, quando as forças do governador-geral Mem de Sá e de seu sobrinho, Estácio de Sá, conseguem quebrar a aliança entre os estrangeiros e os índios com o auxílio dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Em seguida tomam posição na baía e fundam a cidade do Rio de Janeiro. Os franceses são expulsos em 1567.
França Equinocial– A segunda invasão acontece no Maranhão, a partir de 1594. Depois de naufragar na costa maranhense, os aventureiros Jacques Riffault e Charles des Vaux estabelecem-se na região. Diante do lucro obtido com o escambo, conseguem o apoio do governo francês para a criação de uma colônia, a França Equinocial. Em 1612, uma expedição chefiada por Daniel de la Touche desembarca no Brasil centenas de colonos, constrói casas e igrejas e levanta o forte de São Luís, origem da cidade de São Luís do Maranhão. No ano seguinte, os franceses são atacados por forças portuguesas saídas de Pernambuco, sob o comando de Jerônimo de Albuquerque. Derrotados, os invasores deixam o Maranhão em 1615.
Mesmo não conseguindo instalar-se no território brasileiro, os franceses não abandonam a costa do país. Até o século XVIII, piratas e corsários, com menor ou maior ajuda oficial, assediam e pilham constantemente povoados e engenhos. O alvo mais freqüente é o litoral nordestino, mas atacam também cidades importantes, como o Rio de Janeiro, invadida em 1710 e 1711 pelos corsários Du Clerc e Dugay-Trouen.
França Antártica– A primeira invasão ocorre em 1555, quando uma expedição comandada por Nicolau Durand de Villegaignon estabelece uma colônia na ilha de Serigipe (atual Villegaignon), na Baía de Guanabara. Chamada de França Antártica, é destinada a abrigar protestantes calvinistas fugidos das guerras religiosas na Europa, que procuram explorar a troca de mercadorias baratas por pau-brasil com os indígenas da região. Os franceses organizam um arraial, constroem um forte e resistem mais de dez anos às investidas portuguesas. São desalojados apenas em 1565, quando as forças do governador-geral Mem de Sá e de seu sobrinho, Estácio de Sá, conseguem quebrar a aliança entre os estrangeiros e os índios com o auxílio dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Em seguida tomam posição na baía e fundam a cidade do Rio de Janeiro. Os franceses são expulsos em 1567.
França Equinocial– A segunda invasão acontece no Maranhão, a partir de 1594. Depois de naufragar na costa maranhense, os aventureiros Jacques Riffault e Charles des Vaux estabelecem-se na região. Diante do lucro obtido com o escambo, conseguem o apoio do governo francês para a criação de uma colônia, a França Equinocial. Em 1612, uma expedição chefiada por Daniel de la Touche desembarca no Brasil centenas de colonos, constrói casas e igrejas e levanta o forte de São Luís, origem da cidade de São Luís do Maranhão. No ano seguinte, os franceses são atacados por forças portuguesas saídas de Pernambuco, sob o comando de Jerônimo de Albuquerque. Derrotados, os invasores deixam o Maranhão em 1615.
Mesmo não conseguindo instalar-se no território brasileiro, os franceses não abandonam a costa do país. Até o século XVIII, piratas e corsários, com menor ou maior ajuda oficial, assediam e pilham constantemente povoados e engenhos. O alvo mais freqüente é o litoral nordestino, mas atacam também cidades importantes, como o Rio de Janeiro, invadida em 1710 e 1711 pelos corsários Du Clerc e Dugay-Trouen.
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