Como são os mecanismos fisiológicos da DOMS?
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Resposta:
Ainda não se sabe os mecanismos exatos de como a DOMS ocorre e, segundo Udani K Jay e col. (2009), também não podemos descrever a Dor Muscular Tardia como uma doença ou desordem. O que existe na literatura científica são hipóteses, as quais foram testadas nos anos 60, com os trabalhos de De Vries e continuam até hoje sem um consenso. Essas teorias são baseadas em conceitos de sobrecarga metabólica, mecânica e neurofisiológicas. A teoria mais aceita hoje em dia é a “hiperalgesia muscular mecânica”, em que a carga mecânica faz com que haja um microtrauma no tecido contrátil em uma escala muito pequena, desencadeando uma resposta local com característica inflamatória aguda. Porém, outras pesquisas demonstraram não haver microlesão ou inflamação suficientes para produzir as características da DOMS, e, ainda, estudos mais recentes discutem a influência de fatores neurotróficos (ex: NGF e GDNF) como os possíveis responsáveis. Outras linhas seguem características referentes ao metabolismo, alterações bioquímicas, mediadores inflamatórios e outros marcadores celulares de dor. Recentemente, foram levantadas outras possíveis explicações apontando para uma variação do cálcio sarcoplasmático, que poderia, por fim, causar danos na musculatura e a resposta intensa seria influenciada neurofisiologicamente como um mecanismo de defesa do corpo.