Como são marcados os pontos da competição da ginástica artística
Soluções para a tarefa
A nota da ginástica é dividida em duas partes: a pontuação de dificuldade (vamos chamá-la de PD) e a de execução (PE). A primeira avalia o quão desafiadoras são as acrobacias que o atleta vai apresentar. Uma série difícil tem uma PD entre acima de 6, chegando perto de 7. Já a PE tem nota máxima de 10 e o ginasta perde pontos por erros técnicos e artísticos durante os exercícios. O total final é a soma da PD e da PE. O total hipotético (que nunca aconteceu) seria de 20 pontos – atualmente, os atletas mais incríveis chegam até 17.1 nas suas melhores competições.
2. Requisitos técnicos
A ginasta começa a apresentação. Enquanto isso, dois juízes ficam anotando cada movimento feito. Eles são os avaliadores da PD. A primeira tarefa deles é garantir que as ginastas realizem movimentos obrigatórios para cada aparelho. Nas barras paralelas, por exemplo, a atleta precisa fazer pelo menos uma transferência da barra superior para a inferior e voltar. No solo, precisa realizar movimentos de dança. Se fizer tudo isso direitinho, sua nota de dificuldade mínima é de 2.5 pontos. Além das obrigações, cada ginasta vai incluindo os movimentos que quiser na sua série. Durante o exercício, os mesmos juízes classificam as sequências segundo o Código de Pontos, que divide as acrobacias em categorias de A a I. Um movimento tipo A vale 0,1 ponto, um tipo B 0,2 e assim por diante. O duplo twist carpado, especialidade da ex-ginasta Daiane dos Santos, é categoria G e vale 0,7. No final da série, os juízes contam só os movimentos mais difíceis da série – o top 8 para as meninas e o top 10 no masculino. Cada um chega a uma nota final sozinho, mas depois a dupla de juízes chega a um consenso e anuncia a PD.