como sao feita as extrações de petroleo nas áreas profundas? alguém sabe? por favor ;)
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1) Antes de qualquer coisa, é preciso
descobrir onde está o petróleo. Para isso,
existe a sísmica. Um navio percorre
milhares de quilômetros rebocando
cilindros com ar comprimido e dispara
rajadas de tempos em tempos. É como
uma explosão, que gera ondas sonoras que
batem no solo e voltam
2) Os hidrofones, rebocados pelo navio,
recebem as ondas sonoras e as
decodificam, transformando-as em
imagens. São representações das camadas
do solo. Através delas os especialistas
descobrem se há petróleo incrustado entre
as rochas e, se houver, onde está. Aí
perfuram o poço para tentar chegar ali
3) perfuração começa com a instalação do
BOP no poço. É um conjunto de válvulas
para controlar a pressão da perfuração e
impedir que o óleo vaze. Quando a
perfuração termina, o BOP é trocado por
uma estrutura parecida com uma árvore de
natal, que controla a extração
4) No início da perfuração são usadas
brocas largas, com cerca de 20 polegadas
(50 cm) de diâmetro. Elas são feitas de aço
e, na ponta, têm pedacinhos de diamante, o
minério mais duro que existe. Durante a
perfuração elas são resfriadas por uma
lama especial, que, além de lubrificar, leva
pedaços de rocha para a superfície, onde
são analisados
5) As perfurações são interrompidas para
troca de brocas ou injeção de cimento, que
reveste o duto, sustentando as paredes do
poço. Isso é feito assim: o cimento desce
pelo tubo por onde passa a broca e sobe
pelos vãos laterais, formando a parede. Em
seguida, uma broca menor continua a
perfuração
6) O petróleo de Tupi está em uma camada
geológica acumulada antes do sal: o pré-
sal. Para chegar lá, o desafio é atravessar a
espessa camada de sal pastoso, que se
movimenta e pode até tapar os poços. A
saída é fazer uma perfuração horizontal.
Assim, evita-se furar vários poços verticais
para explorar todo o pré-sal, que tem “só”
120 m de espessura
7) Quando se alcança o óleo, um
minicanhão é usado para provocar uma
explosão entre as rochas. Em seguida,
gases ou líquidos são injetados para abrir
as fissuras formadas. É por essas fissuras
que o petróleo e o gás natural chegam ao
poço. A partir daí, eles sobem graças à
pressão do reservatório natural
8) Para minimizar a diferença de
temperatura entre o petróleo que sobe (63
ºC) e a água do oceano (2 ºC), o tubo
flexível que liga o poço até a plataforma de
produção tem revestimento térmico e
temperatura controlada por fios elétricos e
fibra óptica. Tudo isso para evitar que
surjam coágulos, capazes de entupir a
tubulação
9) Antes de chegar ao continente, o
petróleo de Tupi – mais leve e valioso do
que o explorado atualmente no Brasil –
será processado e armazenado em
naviosplataforma. Se a construção de
oleodutos ligando essas embarcações ao
continente ficar cara demais, é provável
que o transporte seja feito com navios
mesmo.
descobrir onde está o petróleo. Para isso,
existe a sísmica. Um navio percorre
milhares de quilômetros rebocando
cilindros com ar comprimido e dispara
rajadas de tempos em tempos. É como
uma explosão, que gera ondas sonoras que
batem no solo e voltam
2) Os hidrofones, rebocados pelo navio,
recebem as ondas sonoras e as
decodificam, transformando-as em
imagens. São representações das camadas
do solo. Através delas os especialistas
descobrem se há petróleo incrustado entre
as rochas e, se houver, onde está. Aí
perfuram o poço para tentar chegar ali
3) perfuração começa com a instalação do
BOP no poço. É um conjunto de válvulas
para controlar a pressão da perfuração e
impedir que o óleo vaze. Quando a
perfuração termina, o BOP é trocado por
uma estrutura parecida com uma árvore de
natal, que controla a extração
4) No início da perfuração são usadas
brocas largas, com cerca de 20 polegadas
(50 cm) de diâmetro. Elas são feitas de aço
e, na ponta, têm pedacinhos de diamante, o
minério mais duro que existe. Durante a
perfuração elas são resfriadas por uma
lama especial, que, além de lubrificar, leva
pedaços de rocha para a superfície, onde
são analisados
5) As perfurações são interrompidas para
troca de brocas ou injeção de cimento, que
reveste o duto, sustentando as paredes do
poço. Isso é feito assim: o cimento desce
pelo tubo por onde passa a broca e sobe
pelos vãos laterais, formando a parede. Em
seguida, uma broca menor continua a
perfuração
6) O petróleo de Tupi está em uma camada
geológica acumulada antes do sal: o pré-
sal. Para chegar lá, o desafio é atravessar a
espessa camada de sal pastoso, que se
movimenta e pode até tapar os poços. A
saída é fazer uma perfuração horizontal.
Assim, evita-se furar vários poços verticais
para explorar todo o pré-sal, que tem “só”
120 m de espessura
7) Quando se alcança o óleo, um
minicanhão é usado para provocar uma
explosão entre as rochas. Em seguida,
gases ou líquidos são injetados para abrir
as fissuras formadas. É por essas fissuras
que o petróleo e o gás natural chegam ao
poço. A partir daí, eles sobem graças à
pressão do reservatório natural
8) Para minimizar a diferença de
temperatura entre o petróleo que sobe (63
ºC) e a água do oceano (2 ºC), o tubo
flexível que liga o poço até a plataforma de
produção tem revestimento térmico e
temperatura controlada por fios elétricos e
fibra óptica. Tudo isso para evitar que
surjam coágulos, capazes de entupir a
tubulação
9) Antes de chegar ao continente, o
petróleo de Tupi – mais leve e valioso do
que o explorado atualmente no Brasil –
será processado e armazenado em
naviosplataforma. Se a construção de
oleodutos ligando essas embarcações ao
continente ficar cara demais, é provável
que o transporte seja feito com navios
mesmo.
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