como são classificados os tecidos conjuntivos?
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Resposta: O tecido conjuntivo pode ser classificado, segundo a composição de suas células e matriz extracelular, como tecido conjuntivo propriamente dito e tecido conjuntivo especial. O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso
tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras.
Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los.
Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes.
Tipos de Tecido Conjuntivo
A classificação dos diferentes tecidos conjuntivos pode ser feita de acordo com o material e o tipo de células que o compõem.
A matriz extracelular, que é a substância entre as células, tem consistência variável. Ela pode ser: gelatinosa (tecido conjuntivo frouxo e denso), líquida (sanguíneo), flexível (cartilaginoso) ou rígida (ósseo).
Desse modo, pode ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito e em tecidos conjuntivos de propriedades especiais, a saber: adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo.
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Esse tecido, como o nome indica, é o típico tecido de ligação. Ele atua na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma, contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos.
Sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte gelatinosa (polissacarídeo hialuronato) e três tipos de fibras proteicas: colágenas, elásticas e reticulares.
Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito, classificados de acordo com a quantidade de matriz presente, são eles:
Tecido Conjuntivo Frouxo
É constituído de pouca matriz extracelular, com muitas células e poucas fibras.
Isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas. Algumas células são residentes, como os fibroblastos e macrófagos e e outras são transitórias, como: linfócitos, neutrófilos, eosinófilos.
É encontrado pelo corpo todo, envolvendo órgãos. Além disso serve de passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos tecidos.
Tecido Conjuntivo Denso
Possui grande quantidade de matriz extracelular, com predominância das fibras colágenas, dispostas sem grande organização. Há poucas células presentes, entre elas os fibroblastos.
É encontrado abaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às suas muitas fibras. Também é muito encontrado nos tendões.
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Tecido Conjuntivo Adiposo
É um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Sua função é de reserva energética e também proteção contra o frio e impactos.
É constituído de pouca matriz extracelular, com quantidade considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, os adipócitos, que acumulam gordura.
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
É composto por grande quantidade de matriz extracelular, no entanto, ela é mais rígida nesse tecido do que no conjuntivo propriamente dito. Isso ocorre devido à presença de glicosaminoglicanas associadas às proteínas, além de finas fibras colágenas.
Nas cartilagens, constituídas desse tecido, estão presentes os condrócitos, células que ficam alojadas dentro de lacunas na matriz.
Devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso faz a sustentação de diversas regiões do corpo, mas com certa flexibilidade.
Tecido Conjuntivo Ósseo
É um tecido mais rígido, presente nos ossos e responsável pela sustentação e movimentação.
É composto de abundante matriz extracelular, rica em fibras colágenas e moléculas especiais (proteoglicanas e glicoproteínas). A matriz é calcificada pela deposição de cristais (formados de fosfato de cálcio) sobre as fibras.
A célula especial do tecido, o osteócito, fica no interior de lacunas na matriz rígida. É uma célula madura originada dos osteoblastos, células ósseas jovens.
Funções
Cada tipo de tecido conjuntivo possui tipos específicos de células e sua matriz extracelular contém diferentes moléculas e fibras que determinam sua função.
Preenche espaços entre os diferentes tecidos e estruturas;
Participa na nutrição de células de outros tecidos que não possuem vascularização, uma vez que facilita a difusão dos nutrientes, além de gases, entre o sangue e os tecidos;
Reserva energética nas células adiposas;
Atua na defesa do organismo através das suas células;
Produz células sanguíneas na medula óssea.