Como sabemos que estamos comendo um alimento irradiado?
Soluções para a tarefa
A busca pela melhoria na qualidade dos alimentos traz várias polêmicas, entre elas: até que ponto a tecnologia é usada em nosso favor? A radiação compromete a integridade de frutas e verduras? E ainda, essas técnicas podem estar relacionadas com as doenças do século XXI?
A competição ao lado da necessidade faz com que cada vez mais as técnicas modernas sejam inseridas no mercado alimentício. Ao longo dos anos surgem mais agravantes que comprometem o cultivo do alimento. O aumento das pragas (bactérias, fungos) nas lavouras, da temperatura no planeta e a necessidade de exportação são fatores que devem ser considerados antes de julgarmos se uma técnica é ou não viável.
Na hora das compras a qualidade do produto fala mais alto, todo mundo quer o mamão mais durinho, a cebola mais viçosa, a banana menos escurecida. Essas características não são favorecidas pelo clima, intenso manuseio, transporte, pelo contrário, a aparência de frutas e verduras fica comprometida.
Eis a solução para o problema: submeter os alimentos a uma quantidade controlada de radiação ionizante (raios X, raios gama ou feixe de elétrons). O método permite um atraso na maturação de algumas frutas e legumes, através de alterações no processo fisiológico dos tecidos vegetais presentes. E ainda impede a multiplicação de microrganismos que causam a deterioração do alimento, favorecendo sua aparência.