Como relacionar grandes navegações com o mercantilismo?
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Mercantilismo e as Navegações
Esse artigo é apenas um pequeno resumo sobre o assunto.
Mercantilismo
O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente Absolutista e Mercantilista, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Segundo a doutrina mercantilista é necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista. O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus. A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações. O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural.
Para saber mais sobre o Absolutismo, veja a postagem:
Grandes Navegações
Na expansão marítimo-comercial moderna, Portugal foi o grande pioneiro do processo. Esse fato poder ser explicado porque Portugal possui uma posição geográfica favorável e teve uma centralização monárquica precoce.
Além disso, ocorreu uma grande contribuição da "Escola de Sagres", que não era uma escola propriamente dita, mas a reunião de sábios, matemáticos, cientistas, navegadores e construtores navais na cidade de Sagres, todos empenhados em estudar melhorias na área da navegação. Em Portugal também havia uma importante aliança entre a burguesia e os reis. Os burgueses interessados no comércio ultramarino, financiavam essas expedições organizadas pelo rei.
Mesmo com as lendas, mitos e os perigos reais que envolviam essas viagens pelo Oceano, muitos se aventuravam em busca de riquezas. Essas viagens eram incentivadas pela Igreja Católica, que previa novos povos para os quais levar o Catecismo.
Dessa forma, no século XV, Portugal, em decorrência de uma série de fatores, deu início à expansão ultramarina. Portugal conseguiu reunir tecnologia e mão de obra qualificada, recorrendo ao que havia de mais novo no campo científico, os países ibéricos, apoiados em uma sociedade que se transformava e com o desenvolvimento das ideias renascentistas, coordenaram pioneiramente este empreendimento.
As Grandes Navegações foram impulsionadas também pela necessidade de mercadorias que vinham do Oriente. O Renascimento Comercial, iniciado no século XII, continuou durante a Idade Moderna. No final da Idade Média, algumas rotas comerciais foram abertas, principalmente cruzando a Europa e o Mediterrâneo em direção ao Oriente Médio.
Juntamente com o Renascimento Comercial ocorreu o renascimento urbano na Europa, já que o comércio acontecia nas vilas e nos burgos, que depois se transformaram em cidades. Os moradores dos burgos, que trabalhavam com o comércio foram designados de burgueses e a burguesia dominava as transações comerciais, pois consideravam tais atividades extremamente refinadas. Os burgueses viam no comércio a possibilidade de ascensão e de manutenção social.
Esse artigo é apenas um pequeno resumo sobre o assunto.
Mercantilismo
O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente Absolutista e Mercantilista, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Segundo a doutrina mercantilista é necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista. O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus. A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações. O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural.
Para saber mais sobre o Absolutismo, veja a postagem:
Grandes Navegações
Na expansão marítimo-comercial moderna, Portugal foi o grande pioneiro do processo. Esse fato poder ser explicado porque Portugal possui uma posição geográfica favorável e teve uma centralização monárquica precoce.
Além disso, ocorreu uma grande contribuição da "Escola de Sagres", que não era uma escola propriamente dita, mas a reunião de sábios, matemáticos, cientistas, navegadores e construtores navais na cidade de Sagres, todos empenhados em estudar melhorias na área da navegação. Em Portugal também havia uma importante aliança entre a burguesia e os reis. Os burgueses interessados no comércio ultramarino, financiavam essas expedições organizadas pelo rei.
Mesmo com as lendas, mitos e os perigos reais que envolviam essas viagens pelo Oceano, muitos se aventuravam em busca de riquezas. Essas viagens eram incentivadas pela Igreja Católica, que previa novos povos para os quais levar o Catecismo.
Dessa forma, no século XV, Portugal, em decorrência de uma série de fatores, deu início à expansão ultramarina. Portugal conseguiu reunir tecnologia e mão de obra qualificada, recorrendo ao que havia de mais novo no campo científico, os países ibéricos, apoiados em uma sociedade que se transformava e com o desenvolvimento das ideias renascentistas, coordenaram pioneiramente este empreendimento.
As Grandes Navegações foram impulsionadas também pela necessidade de mercadorias que vinham do Oriente. O Renascimento Comercial, iniciado no século XII, continuou durante a Idade Moderna. No final da Idade Média, algumas rotas comerciais foram abertas, principalmente cruzando a Europa e o Mediterrâneo em direção ao Oriente Médio.
Juntamente com o Renascimento Comercial ocorreu o renascimento urbano na Europa, já que o comércio acontecia nas vilas e nos burgos, que depois se transformaram em cidades. Os moradores dos burgos, que trabalhavam com o comércio foram designados de burgueses e a burguesia dominava as transações comerciais, pois consideravam tais atividades extremamente refinadas. Os burgueses viam no comércio a possibilidade de ascensão e de manutenção social.
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