Como recuperar solos e ecossistemas degradados?
Soluções para a tarefa
1 – Condição da Regeneração Natural
De acordo com o nível de degradação é possível que uma área se regenere naturalmente. No entanto, para que isso ocorra é necessário superar algumas barreiras que podem prejudicar o processo de regeneração, tais como: ausência de sementes para a colonização do local, falha no desenvolvimento de mudas jovens, falta de simbiontes, polinizadores, dispersadores, entre outros.
Este método vem sendo amplamente indicado no caso de recuperação de áreas de preservação permanente.
2 – Plantio por sementes
O plantio de sementes é outra técnica de regeneração. Para que seja bem sucedida, é preciso que seja empregada sob condições mínimas que permitam o processo de regeneração, favorecendo o recrutamento de embriões vegetais e permitindo a substituição de simbiontes e polinizadores faltantes.
3 – Plantio de mudas
O plantio de mudas é uma das técnicas mais onerosas, do ponto de vista financeiro, porém uma das mais efetivas para regenerar uma área degradada. O plantio de mudas nativas, em geral, apresenta índices de alto crescimento, após 2 anos, em geral, a área já se encontra reestabelecida e em equilíbrio.
Resposta:
Pode ser relizada com plantio de sementes ou mudas, pórem é preciso avaliar se o ambiente possui a capacidade de se regenerar sozinho. A recuperação de ambientes é um processo demorado e a regeneração natural é o mais recomendado, quando possível. Quando não, observe seus recursos financeiro e material para que o plano de manejo possa ser feito de forma realista.
Explicação:
A recuperação de áreas degradadas está intimamente ligada à ciência da restauração ecológica. Restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais.
Assim então, pode se partir para o plano de manejo. Este pode ser feito de diferentes formas, utilizando-se diferentes formas de plantio (alternado, em linha, sistemas agroflorestais), sempre com espécies nativas da região. O plantio de plantas invasoras pode sensibilizar ainda mais o ambiente e impedir o crescimento e estabelecimento de espécies endêmicas, visto que as invasoras possivelmente possuem poucos ou nenhum competidor no ambiente, o que favorece seu domínio, indo contra o que se busca no plano de manejo. Além disso, é necessário se certificar de que as plantas sejam de rápido crescimento e se propaguem com facilidade, assim garantindo a matéria orgânica fundamental para o crescimento de plantas mais exigentes quanto ao ambiente, que virão depois de acordo com a sucessão ecológica. Também é preciso decidir sobre o plantio de mudas ou sementes. Não se pode esquecer também sobre o período do plantio, visto que a temporada de chuvas é preferível.
Novamente, cada área possui um histórico, sendo necessária uma análise específica para cada uma. O que é benéfico em uma região pode ser nociva para outra. A recuperação de ambientes degradas exige estudo e paciência, podendo apresentar resultados espetaculares quando bem executada.
Espero ter ajudado!