Como profissionais da saúde e do bem-estar, devemos trabalhar focados nas políticas públicas para a promoção da saúde da comunidade em nossos atendimentos. A maioria dos tratamentos, não contemplam cuidados que promovem efetivamente a qualidade de vida de nosso paciente, como a utilização de medicamentos que muitas vezes são recursos que previnem as doenças, mas não promovem o bem-estar e a mudança de hábitos das pessoas para uma melhor qualidade de vida. Temos que exercer a escuta em nossos ambientes de trabalho. Nem tudo se resolve com medicamentos, dermocosméticos, procedimentos e afins. Não podemos ser profissionais que observam os fenômenos sociais, educacionais, psicológicos, culturais e comportamentais, exclusivamente como problemas de saúde que geram prescrição medicamentosas. A medicalização é um tema recorrente nas discussões dos profissionais da saúde, pois se relaciona com o processo que envolve o saber do profissional da saúde e do bem-estar sobre todos os aspectos do indivíduo e frequentemente, na prescrição e no uso indiscriminado e excessivo de remédios. Adaptado de Tesser C. D.; Dallegrave D. Práticas integrativas e complementares e medicalização social: indefinições, riscos e potências na atenção primária à saúde. Cadernos de Sáude Pública. v. 36, n. 9, e00231519, 2020. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/csp/a/fNcSWwm5tSXLjcxYV7ncj5p/?format=pdf〈=pt>. Acesso em: 05 julh. 2022. A partir das informações do texto, também com base nos artigos científicos disponíveis e na palestra ministrada, avalie as afirmações a seguir: I. O autocuidado pode ser considerado autorreferido, ou seja, quando o aprendizado não é incorporado no universo da família e passa a ser experimentado ou validado pela sociedade. II. A medicalização não é considerada um problema no processo social e devido a isso o seu progresso na cultura ocidental ainda é subjetivo, intensificando somente no século XXI, com poucos agentes envolvidos. III. A área das ciências da saúde se beneficia de conhecimentos m
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Resposta:
Alternativa 2: IV, apenas.
Explicação:
Encontrada no artigo citado. Página 4.
Medicalização social e PICS: adaptações conceituais
Michel Foucault tratou da medicalização social em uma perspectiva ampla, investigando práticas e costumes relacionados a alguns séculos de história na Europa. O filósofo referiu-se à “medicalização indefinida”, que significa a ampliação mais recente do escopo da biomedicina para “todo e qualquer aspecto da vida humana” 20 (p. 724).
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