Como procede a literatura? Ela sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra é concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com o destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor”. (ZILBERMAN, 1985, p. 22).
A partir do que postula Zilberman, podemos inferir que:
Lobato criou Dona Benta, que conta histórias pra seus netos. Ele deposita nessa personagem, exclusivamente, o papel de estimular a imaginação de seu público.
Em Monteiro Lobato, as situações imaginárias estão relacionadas aos personagens Emília e Visconde, que foram transformados em pessoas por efeito de magia.
A ativação do imaginário dos pequenos leitores, no texto de Lobato, funciona como um fortíssimo sopro de pó de “pirlimpimpim”.
No Sitio do Picapau Amarelo, apenas Pedrinho e Narizinho remetem as crianças ao mundo real.
Monteiro Lobato trabalha com uma proposta diferente para despertar a imaginação de seu público, criando um cenário completamente irreal.
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De acordo com o autor, há uma mistura entre imaginação - irrealidade - e realidade, de modo que nenhum personagem é completamente uma coisa ou outra ou tem apenas uma função.
O objetivo da literatura de Lobato seria, assim, despertar a imaginação dos seus pequenos leitores: ele quer, pelas alusões a coisas mágicas, fazer com que os pequenos leitores imaginem uma outra realidade, conhecendo melhor, nestes exercícios, a sua própria, que serve de base para toda e qualquer imaginação, mesmo a mais distante.
É correta a alternativa C.
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