Como podemos usar a linha em uma superfície bidimensional???????????????
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Resposta:
Quando em uma seqüência de pontos, eles estão muito próximos entre si de maneira que se
torna impossível identifica-los como Unidade de Forma, isto é, individualmente, aumenta a sensação
de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo, a linha.
Como elemento conceitual, poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou
como a memória do deslocamento de um ponto, isto é, sua trajetória.
Como elemento visual, não só tem comprimento como largura. Sua cor e textura são
determinadas pelos elementos que são utilizados para representá-la e pela maneira como é criada.
Por ser o desdobramento do elemento original (ponto), e por isso um subproduto dele, a linha
pode ser entendida como elemento secundário da Linguagem Visual. Possui posição e direção. É
limitada por pontos. Forma a borda de um plano.
Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é
estática. É o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. Onde quer que seja utilizada, é o
instrumento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, de forma palpável, aquilo que
ainda não existe, a não ser na imaginação. Dessa maneira contribui enormemente para o processo
visual.
Simbolicamente, “a linha reta está próxima ao território do intelecto. Ela manifesta a vontade
e a força de configuração. A determinação e a ordem. Expressa o regular, o que a mente apreende.
O mundo dos regulamentos, da disciplina, das leis, da vontade e da razão. É por isso que no limite
de sua utilização, a linha reta manifesta a frieza de sentimento, a falta de fantasia e o enrijecimento”.
As linhas retas têm três movimentos essenciais: HORIZONTAL, VERTICAL E DIAGONAL.
Todas as outras são variações deste movimento.
A manifestação mais simples, que menos energia necessita para ocorrer é a LINHA
HORIZONTAL. É nela que o homem relaxa, descansa e morre.
Completamente oposta a essa linha, temos A LINHA VERTICAL. O que era anteriormente
plano, tornou-se altura. A energia que vai da profundeza ao infinito, ou vice versa.
A LINHA DIAGONAL é secundária em relação à horizontal e à vertical, pois é a síntese e
união das duas.
Segundo Kandinsky, “a linha diagonal é a forma mais concisa da infinidade de possibilidades
dos movimentos. Por isso tem uma tensão interior maior do que as duas que lhe dão origem.”
Já no caso de Mondrian, ele refere-se aos “aspectos trágicos horizontalmente, estendendo-se
o horizontal como plenitude até o infinito e o vertical como sendo o opressivo, o esmagador, e ele
definitivamente estava procurando estruturas transversais que libertariam as pessoas dessas forças
opressivas herdadas.”
Um ponto pode ser posto para andar por uma força, e aí teremos a LINHA RETA. Ou se este
mesmo ponto se movimenta por duas forças teremos a LINHA CURVA