como podemos relacionar o mundo do trabalho com a arte
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Resposta:
Ser artista é uma profissão ou uma atividade? Todo artista é um performer? O artista é um trabalhador? O artista é um produtor, uma máquina, ou um produto? O artista é um mercenário? A OBRA de arte é uma mercadoria? O ateliê é um canteiro de obras? Qual a relação entre galpões, fábricas, bancos e arte?
Spoiler: nas linhas que se seguem não há, necessariamente, respostas às perguntas.
1. Precariedade como forma de vida
No texto Art as Occupation: Claims for an Autonomy of Life, a escritora e documentarista alemã Hito Steyerl aborda o trabalho informal e a precariedade do trabalho no meio artístico partindo das ideias de um coletivo britânico intitulado Carrotworkers’ Collective . Em seu site, o coletivo (aparentemente extinto ou transformado em outro coletivo) se autodefine como “um grupo de ex-estagiários, trabalhadores da cultura e educadores dos setores criativo e cultural baseados em Londres que se reúnem regularmente para pensarem juntos as condições de trabalho não remunerado nas sociedades contemporâneas.”
Uma questão central à discussão é o fato de que a União Europeia tem difundido o uso da palavra ocupação (occupation) no lugar de emprego (employment) — se observarmos o formulário bilíngue de check in em um hotel no Brasil, onde há escrito “profissão” traduz-se “occupation”. Essa troca no uso corrente de palavras que designam supostamente a mesma coisa marca um deslocamento semântico sutil que muda a lógica do trabalho: em vez de criar empregos, vamos manter as pessoas ocupadas.
espero ter ajudado!!