como podemos estruturar o cordel
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Resposta:
A estrutura poética do cordel pode ser dividida em: sextilha, setilhas, quadra e décimas. A sextilha compreende a uma estrofe que pode ter de seis versos de até sete sílabas. A décima é uma rima que pode ter entre os 1, 2, 4, 6 e 10 versos. A quadra trata-se de uma estrofe de quatro versos que tem sete sílabas.
Bons Estudos.
Explicação:
O cordel é um grande texto oral e escrito ao mesmo tempo, porque ele é feito para ser lido em voz alta, e que se constitui basicamente de dois aspectos: do relato mítico, ancestral, que conta histórias de princesas, de cavalaria, de encantamento, de heróis, etc., e que dialogam intimamente com questões ligadas à Idade Média. Por outro lado, o cordel também faz o relato do que acontece, ou seja, do reconhecimento da Palestina como um 194o Estado do mundo, da CPI dos deputados, de um desastre, de um campeonato de futebol, o que funciona como uma forma de jornalismo popular. Além disso, o poema, para ser um cordel, deve obedecer a uma estrutura poética fixa, com poucas variações de métrica e rima.
O cordel teve suas primeiras edições nas primeiras prensas nordestinas, no Recife, na virada do século XIX para o XX, com o pioneirismo do poeta Leandro Gomes de Barros. Com o ritmo cadenciado, com um aspecto lúdico, os folhetos de cordel aproximaram pessoas que queriam ouvir histórias e foram a escola de alfabetização para a população do sertão nordestino.
Estrutura do cordel
Os poemas em cordel seguem regras de métrica e rima inescapáveis, sem elas não se faz um cordel. Seguem abaixo alguns dos modelos possíveis: