História, perguntado por isadoraselli, 5 meses atrás

como podemos comparar as leis do código Hamurabi com o direito no Brasil hoje?​

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Respondido por s4turno76
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Com base nas leis de Hamurabi, outra distinção entre a legislação da Mesopotâmia com nossa atual legislação é referente aos julgamentos, em alguns casos o acusado era condenado a pular no rio e caso sobrevivesse este incontestavelmente era liberto pois, consideravam que os Deuses o salvaram por não ter sido de fato culpado por aquele ato. Neste caso, o acusador era condenado por levantar falso testemunho e não ter prova que garantisse àquela acusação.
Respondido por gm7815359
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Resposta:

O código de Hamurabi , segundo artigo, foi criado por volta de 1700 a.C. pelo rei Khammurabi e teve como objetivos criação de leis baseadas no costume e com o intuito de organizar e administrar a região da Mesopotâmia. De acordo com os textos acadêmicos, as leis trataram das primeiras preocupações com os direitos humanos, pois, teriam sido criadas com o intuito de “proteger” os mais fracos dos mais fortes, instituir a justiça como forma de firmar a segurança e a garantia dos direitos e responsabilidades, além de propiciar o bem-estar do povo. Segundo o código, Hamurabi foi escolhido pelos próprios Deuses, Anu e Bel, o que garantia ao rei total respeito e irrefutabilidade.

Explicação:

A criação de 282 leis sobre diversos temas como adoção, roubos, agricultura, incesto, divórcios, pagamentos, salários, homicídios, entre outros, foram escritas pelo rei Hamurabi para garantir o cumprimento de obrigações e respeito de uma pessoa para com a outra. Pois, segundo a legislação, ao cometer um crime ou ao construir uma casa e esta caísse e morresse um filho da família, logo o arquiteto que cometeu o erro pagaria com a vida do próprio filho. Desta forma, as leis de Hamurabi eram regidas sob a doutrina do “olho por olho, dente por dente” famosa frase que tem como base a lei de talião.

Conforme dito anteriormente, as leis de Hamurabi eram extremamente rígidas no que concernem as sanções aplicadas aos infratores. A pena de morte era punição aprovada nesta legislação, além de mutilações, de acordo com os crimes cometidos. Como citado “no código 194.” Se alguém dá seu filho a ama do leite e o filho morre nas mãos dela, mas a ama sem ciência do pai e da mãe aleita um outro menino, se lhe deverá convencê-la de que ela sem ciência do pai e da mãe aleitou um outro menino e corta-lhe o seio.”

2. O CÓDIGO DE HAMURABI E AS LEIS ATUAIS

Atos que comparados com nossa atual constituição não se aplica aos crimes sejam eles de qualquer natureza, inclusive os de homicídios, nosso objeto de comparação, e as sanções que os infratores sofrem nos dias atuais, pois, o direito contemporâneo baseia-se no princípio em que todos possuem direito ao contraditório e ampla defesa independentemente da infração cometida. Todavia é fato segundo autores, que na legislação de Hamurabi encontram-se também direitos para ajudar famílias, amparar mães e/ou filhos, como no exemplo a seguir:

“cód. 29 – Se seu filho for muito jovem e não puder tomar posse. 1/3 do campo e jardim deverá ser dado à sua mãe, que deverá educar o menino.”

Portanto, as leis usavam não só das punições aos infratores e irresponsáveis que as infringiam, mas também com o intuito de garantir à proteção aos inocentes, aos mais fracos, aos injustiçados, garantir o pagamento das dívidas. Contudo, havia também uma justiça pois, os awilum, os que eram de classe superior, pagavam mais impostos e valores maiores em médicos e pagamentos, o que retrata uma certa justiça de quem ”recebe mais, paga mais”. Porém esta mesma classe era privilegiada em sanções e penalidades. Houve as primeiras menções sobre salários e honorários, além de regular pagamento com normas de pesos e medidas para moedas e mercadorias com o objetivo de garantir responsabilidades e justiça nas compras e vendas de terras e afinas

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