como pode ser contra ponto ao choque de civilização de huntington
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Choque de civilização
Choque de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo da Foreign Affairs chamado "The Clash of Civilizations?" (do inglês "O Choque de Civilizações?"),[1][2] como reação ao livro de Francis Fukuyama, The End of History and the Last Man (1992). Huntington posteriormente expandiu sua tese num livro de 1996 chamado The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order (do inglês "Choque de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial"). A expressão foi usada pela primeira vez por Bernard Lewis num artigo do exemplar de setembro de 1990 de The Atlantic Monthly, chamado "The Roots of Muslim Rage"[3] (do inglês "As Raízes da Ira Muçulmana").
• Civilização Ocidental - Civilização grego-romana, judaico-cristã e iluminista. Englobaria toda a Europa e a chamada "anglosfera" (Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia).
• Civilização ortodoxa - A região vizinha à Rússia.
• Latino americana - Híbrido da civilização ocidental com a população indígena local.
• A civilização da África subsaariana - A civilização africana, ou mais especificamente sub-sahariana já que o norte da África pertence à civilização muçulmana, teria a África do Sul como seu estado-núcleo.
Huntington sustenta que a história da humanidade seria a história dos choques de civilizações que estaria ainda longe de terminar. Esta opinião contrasta com a de Francis Fukuyama que em seu livro "O Fim da História e o Último Homem" defende que a história atinge sua homeostase com a supremacia do ocidente.
Com a globalização hoje podemos encontrar hindus, confucionistas, ortodoxos, etc. em praticamente todos os países do mundo. De fato, embora as concentrações geográficas sejam evidentes, as civilizações são maiores e mais complicadas do que isso. Em verdade estão espalhadas pelo mundo todo de maneira ideológica e histórica não respeitando muito fronteiras nacionais.
Voltando a Huntington, a Etiópia e o Haiti poderiam ser considerados "estados solitários" assim como o Caribe que constitui uma entidade distinta flutuando entre a civilizações Africana e Latinoamericana. Se os países da América latina, assim como os antigos membros da União Soviética se definirão como parte da civilização ocidental ou autônomos seria uma importante decisão a ser tomada.
As civilizações Ocidental e Islâmica, seriam as únicas com intenções de expansão e pretensões universalistas e por isso encontrariam-se constantemente em confrontos e disputas culturais, políticas e ideológicas.
Críticas
O artigo de Huntington na Foreign Affairs foi um dos que mais provocaram respostas na história daquela revista. A tese recebeu muitas críticas de paradigmas completamente diferentes, tendo como alvos freqüentes as suas implicações, metodologia e mesmo os conceitos básicos. No livro, Huntington baseia-se principalmente em provas circunstanciais. Apesar de suas expectativas, estudos empíricos mais rigorosos não demonstraram nenhum aumento particular na freqüência dos conflitos intercivilizacionais no período pós-Guerra Fria.[4] Na verdade, as guerras e conflitos regionais aumentaram em freqüência logo após o término da Guerra Fria, mas declinaram lenta e firmemente desde então. Entretanto, que proporção de conflitos existentes pode ser atribuída a "conflitos intercivilizacionais" e se tais conflitos aumentam em proporção ao conjunto de conflitos são questões em aberto.
Choque de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo da Foreign Affairs chamado "The Clash of Civilizations?" (do inglês "O Choque de Civilizações?"),[1][2] como reação ao livro de Francis Fukuyama, The End of History and the Last Man (1992). Huntington posteriormente expandiu sua tese num livro de 1996 chamado The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order (do inglês "Choque de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial"). A expressão foi usada pela primeira vez por Bernard Lewis num artigo do exemplar de setembro de 1990 de The Atlantic Monthly, chamado "The Roots of Muslim Rage"[3] (do inglês "As Raízes da Ira Muçulmana").
• Civilização Ocidental - Civilização grego-romana, judaico-cristã e iluminista. Englobaria toda a Europa e a chamada "anglosfera" (Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia).
• Civilização ortodoxa - A região vizinha à Rússia.
• Latino americana - Híbrido da civilização ocidental com a população indígena local.
• A civilização da África subsaariana - A civilização africana, ou mais especificamente sub-sahariana já que o norte da África pertence à civilização muçulmana, teria a África do Sul como seu estado-núcleo.
Huntington sustenta que a história da humanidade seria a história dos choques de civilizações que estaria ainda longe de terminar. Esta opinião contrasta com a de Francis Fukuyama que em seu livro "O Fim da História e o Último Homem" defende que a história atinge sua homeostase com a supremacia do ocidente.
Com a globalização hoje podemos encontrar hindus, confucionistas, ortodoxos, etc. em praticamente todos os países do mundo. De fato, embora as concentrações geográficas sejam evidentes, as civilizações são maiores e mais complicadas do que isso. Em verdade estão espalhadas pelo mundo todo de maneira ideológica e histórica não respeitando muito fronteiras nacionais.
Voltando a Huntington, a Etiópia e o Haiti poderiam ser considerados "estados solitários" assim como o Caribe que constitui uma entidade distinta flutuando entre a civilizações Africana e Latinoamericana. Se os países da América latina, assim como os antigos membros da União Soviética se definirão como parte da civilização ocidental ou autônomos seria uma importante decisão a ser tomada.
As civilizações Ocidental e Islâmica, seriam as únicas com intenções de expansão e pretensões universalistas e por isso encontrariam-se constantemente em confrontos e disputas culturais, políticas e ideológicas.
Críticas
O artigo de Huntington na Foreign Affairs foi um dos que mais provocaram respostas na história daquela revista. A tese recebeu muitas críticas de paradigmas completamente diferentes, tendo como alvos freqüentes as suas implicações, metodologia e mesmo os conceitos básicos. No livro, Huntington baseia-se principalmente em provas circunstanciais. Apesar de suas expectativas, estudos empíricos mais rigorosos não demonstraram nenhum aumento particular na freqüência dos conflitos intercivilizacionais no período pós-Guerra Fria.[4] Na verdade, as guerras e conflitos regionais aumentaram em freqüência logo após o término da Guerra Fria, mas declinaram lenta e firmemente desde então. Entretanto, que proporção de conflitos existentes pode ser atribuída a "conflitos intercivilizacionais" e se tais conflitos aumentam em proporção ao conjunto de conflitos são questões em aberto.
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