Sociologia, perguntado por RichardRogrigues, 10 meses atrás

Como os Romanos e os gregos compreendiam o Trabalho

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Respondido por gucci36
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Assim como na Grécia, em Roma a escravidão foi praticada por vários séculos. Na Península Itálica, no final do século III a.C., havia grandes massas de escravos, mas foi a partir do século I a.C. que generalizou- se a escravidão. A escravidão provinha principalmente dos prisioneiros de guerras, resultado das conquistas realizadas por Roma a partir de meados do século 
III a.C., como as Guerra Púnicas (Roma contra Cartago).

Os romanos diferenciavam os escravos de acordo com o trabalho que realizavam. Os escravos destinados ao trabalho no campo integravam à família rústica, pesava sobre eles severa disciplina, submetidos às ordens dovilicus (feitor, arrendatário). No ano 160 a.C., Marcus Porcius Cato, também chamado de Catão, o Velho (243-143 a.C.), recomendava que sobrecarregasse os escravos com os serviços, sem importar-se com o tempo ou dias de feriado, pois a produção agrícola constituía-se na base econômica da sociedade romana. Nas cidades romanas, os escravos pertencentes aos ricos senadores ou plebeus faziam parte da “família urbana”, dependendo diretamente dos seus senhores ou de outros escravos. Esses escravos desempenhavam serviços domésticos e profissionais, como: arquitetos, músicos e gramáticos. Os escravos também desenvolviam serviços como: nas pedreiras, fábricas de tijolos e nos moinhos. Sendo assim, os romanos distinguiam os escravos entre especializados em determinados ofícios e os escravos de serviços mais penosos. Merecem destaque alguns aspectos do direito romano, em relação à condição dos escravos. Estes não tinham direito de contrair matrimônio legítimo, a união entre escravo e escrava era ocontubernium, ou seja, não reconhecida legalmente. Os filhos de escravos pertenciam ao senhor. Portanto, os escravos eram vistos como “coisa”, ou um instrumento – instrumentum vocale, um grau acima do gado, consideradosinstrumentum semi- vocale –, isto é, propriedades de um senhor.

O escravo romano podia adquirir sua liberdade pela concessão de seu dono, vontade do príncipe ou pelo benefício da lei, como no caso da venda de um escravo com a cláusula de ser manumitido (liberto) em determinado prazo, quando vencido esse prazo, o escravo estava livre.

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