Como os pensadores iluministas pensavam a relação existente entre o Estado e a igreja?
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Os Iluministas eram críticos da relação que havia sido estabelecida entre Estado e Igreja no modelo das monarquias absolutistas e defendiam que, para que pudesse haver justiça, deveriam ser separados não só os poderes políticos, mas também a Igreja e o Estado.
Esta ideia se liga sobretudo ao trauma europeu das Guerras da Religião, ocorridas ainda no Século XVI, e que haviam trazido muitas perdas materiais e humanas para os europeus. Desde então a ideia de que religião não deveria ser um assunto de Estado, mas sim algo somente particular, pessoal, foi ganhando força, tendo sido adotada também pelos iluministas.
Os pensadores iluministas acreditavam que o Estado e a Igreja deviam funcionar separadamente, pois eles entendiam que a religiosidade não podia nortear as decisões política e administrativas, bem como a fé não podia ser imposta para as pessoas, devendo elas terem o seu direito de liberdade garantido pelo próprio Estado.
Desta forma, o movimento iluminista foi uma espécie de reação ao absolutismo monárquico que reinava em toda Europa naquele momento, as ideias desse movimento estavam entrelaçadas à necessidade de um abandono à idade das trevas e ao caminho da razão para a tomada de decisão, bem como para nortear o Estado.
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