Filosofia, perguntado por veralucia7068, 6 meses atrás

Como os países nórdicos, especialmente a Finlândia,,superaram a desigualdade social?

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Respondido por annapaulametrancruz
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Resposta:

Sinto que o sonho americano é mais fácil de se conseguir nos países nórdicos, onde cada criança, independentemente de sua origem ou a origem de sua família, pode virar o que quiser."

Com essa declaração, feita por Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, voltou a ganhar força o debate sobre a mobilidade social e as reais opções para que uma pessoa melhore suas condições de vida.

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"Sentimos que o modelo nórdico é uma história bem-sucedida", disse, ao Washington Post, a premiê de 34 anos, que assumiu o poder no país em dezembro e é a primeira-ministra mais jovem do mundo.

Membro do Partido Social Democrata da Finlândia (SDP), a política abordou um tema que foi frequentemente debatido na campanha da última eleição presidencial nos EUA — e que se mantém presente na campanha atual.

Do ponto de vista ideológico, o interessante é que, para muitos, o modelo de desenvolvimento da Finlândia e dos demais países nórdicos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia) é uma espécie de "melhor socialismo" ou "melhor capitalismo" ao estilo nórdico.

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"Sentimos que o modelo nórdico é uma história bem-sucedida", disse, ao Washington Post, a premiê de 34 anos, que assumiu o poder no país em dezembro e é a primeira-ministra mais jovem do mundo

Os autores Anu Partanen e Trevor Corson publicaram recentemente uma análise sobre o tema, intitulada "Finlândia é um paraíso capitalista".

"Na Finlândia, agora é mais fácil do que nos EUA para uma criança de origem modesta superar o nível de renda da sua família. E isso é o que costumava ser a força dos EUA e a essência do sonho americano", afirma à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Anu Partanen, que é jornalista e escritora finlandesa-americana e autora do livro The Nordic Theory of Everything (A teoria nórdica de tudo, em tradução livre).

A polêmica do argumento é qualificar o sistema finlandês como capitalista, em circunstâncias em que tradicionalmente é considerado uma social-democracia. A respeito, Partanen responde que "os países nórdicos não pensam a social-democracia como algo oposto ao livre mercado ou à propriedade privada e ao investimento". "É possível ter social-democracia e capitalismo ao mesmo tempo", afirma autora finlandesa-americana  "É possível ter social-democracia e capitalismo ao mesmo tempo", afirma. Partanen afirma que, na Finlândia, o livre mercado coexiste junto a um sistema de proteção social com serviços de saúde e educação admirados internacionalmente. E, nesse contexto, o país gerou empresas altamente rentáveis e está amplamente aberto ao fluxo de capitais. Dessa perspectiva, a autora defende que não é apropriado rotular os países nórdicos de socialistas — descrição que costuma estar presente, do outro lado do Atlântico, na discussão eleitoral entre democratas e republicanos nos EUA. "A região nórdica é um laboratório onde os capitalistas investem na estabilidade de longo prazo e na prosperidade humana, enquanto ganham lucros saudáveis", diz. Segundo o índice de Mobilidade Social 2020, a Finlândia é o terceiro país do mundo em que as pessoas têm mais possibilidade de prosperar, independentemente de sua origem econômica  Mais igualdade de oportunidades Segundo o índice de Mobilidade Sociais2020, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, a Finlândia é o terceiro país do mundo (depois da Dinamarca e da Noruega) em que as pessoas têm mais possibilidade de prosperar, independentemente de seu

Embora concorde que a mobilidade social se destaca na região nórdica, Johan Strang, pesquisador do Centro de Estudos Nórdicos da Universidade de Helsinque, lembra que esses países não são lugares idílicos — e ainda têm muitos desafios pela frente.

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Ele afirma, por exemplo, que a mobilidade social nórdica "tem caído nas últimas décadas" e a desigualdade, aumentado. Acrescenta, ainda, que, nesses países, tem aumentado o abismo entre bairros ricos e pobres, ou entre escolas melhores e piores, especialmente na Suécia.

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