Como os negros viviam na Guerra Fria
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Luta pelos direitos dos negros
Naquele período, todos desejavam liberdade, mas a liberdade que a Constituição dos Estados Unidos pregavam não era concedida à vários grupos da sociedade, como, por exemplo, os afrodescendentes. A discriminação ocorria abertamente e o governo que deveria garantir os direitos à eles, omitia-se.Nas décadas de 1950 e 1960, a discriminação foi sendo gradualmente combatida. No início, líderes sociais organizaram manifestações públicas com o intuito de alertar as autoridades aquela situação. Martin Luther King Jr., um desses líderes, defendia a luta pelos direitos civis pregando a "desobediência civil não violenta", ele conquistou muitos simpatizantes à causa negra.A população pressionava o governo para fazer mudanças. Lyndon Johnson atendeu aos apelos populares, proibiu a discriminação nos empregos e serviços públicos, mas na prática a situação continuou a mesma, tornando-se até mais violenta.Diante da violência com a qual eram tratados, muitos optaram por um caminho também radical: a "autodefesa armada". Malcom X foi líder afrodescendente que influenciou o surgimento do movimento Black Power, do qual o Partido das Panteras Negras para a Autodefesa foi o seu grande representante. A "desobediência civil não violenta" deu lugar ao uso da violência como forma de alcançar a liberdade. Eles queriam de qualquer forma o que eram deles por direito.Porém, os ganhos dos movimentos negros foram contraditórios. A discriminação foi deixando de existir, pelo menos descaradamente, e o acesso a empregos foi facilitado. Mas até a década de 1990 a maioria deles permanece pobre e, de acordo com o New York Times, mesmo onde os negros ocupam posições de poder político, "brancos sempre retêm o poder econômico".
Naquele período, todos desejavam liberdade, mas a liberdade que a Constituição dos Estados Unidos pregavam não era concedida à vários grupos da sociedade, como, por exemplo, os afrodescendentes. A discriminação ocorria abertamente e o governo que deveria garantir os direitos à eles, omitia-se.Nas décadas de 1950 e 1960, a discriminação foi sendo gradualmente combatida. No início, líderes sociais organizaram manifestações públicas com o intuito de alertar as autoridades aquela situação. Martin Luther King Jr., um desses líderes, defendia a luta pelos direitos civis pregando a "desobediência civil não violenta", ele conquistou muitos simpatizantes à causa negra.A população pressionava o governo para fazer mudanças. Lyndon Johnson atendeu aos apelos populares, proibiu a discriminação nos empregos e serviços públicos, mas na prática a situação continuou a mesma, tornando-se até mais violenta.Diante da violência com a qual eram tratados, muitos optaram por um caminho também radical: a "autodefesa armada". Malcom X foi líder afrodescendente que influenciou o surgimento do movimento Black Power, do qual o Partido das Panteras Negras para a Autodefesa foi o seu grande representante. A "desobediência civil não violenta" deu lugar ao uso da violência como forma de alcançar a liberdade. Eles queriam de qualquer forma o que eram deles por direito.Porém, os ganhos dos movimentos negros foram contraditórios. A discriminação foi deixando de existir, pelo menos descaradamente, e o acesso a empregos foi facilitado. Mas até a década de 1990 a maioria deles permanece pobre e, de acordo com o New York Times, mesmo onde os negros ocupam posições de poder político, "brancos sempre retêm o poder econômico".
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