Como os jogos eletrônicos influenciam os jovens da comunidade escolar
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Como os videogames podem ser aliados da educação
Conheça experiências de quem comprova, na prática, as vantagens dos jogos eletrônicos como ferramenta pedagógica
Eles são constantemente associados a efeitos negativos, como vício, sedentarismo e isolamento. Mas será que merecem mesmo a fama de vilão? Alguns educadores provam que, quando bem utilizados, os videogames podem ser um eficiente recurso pedagógico, guiando um aprendizado mais interessante e significativo.
Antes de explorar as vantagens dos videogames é preciso dizer que, de fato, existem riscos. Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) acrescentou o vício em jogos eletrônicos à lista de distúrbios mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID). Os casos, porém, são raros, atingindo menos de 3% dos gamers.
É inegável que os jogos eletrônicos são uma das mais populares formas de entretenimento entre crianças e adolescentes. Assim como os jogos tradicionais, os games ensinam regras e conteúdos, exercitam a tomada de decisão, ampliam a visão espaço-temporal e psicomotoras. A diferença que cativa é a alta tecnologia na produção de ação, sons, cores e imagens.
“Os jogos eletrônicos têm um nível de interatividade, de imersão e de operatividade que seduz os jogadores das diferentes faixas etárias. Eles garantem protagonismo e oportunidade para que o usuário seja autor do processo”, define Lynn Alves, doutora em Educação e Comunicação e coordenadora do núcleo Comunidades Virtuais, da Universidade do Estado da Bahia.
Passando de nível
Engajamento, criatividade, interatividade, desafios e recompensas são algumas das vantagens dos videogames. “O que torna o jogo instigante é a liberdade de criação, o desafio, a possibilidade de tentar e falhar inúmeras vezes”, opina a professora de Arte Sabrina Quarentani, que, ao perceber o interesse de seus alunos por Minecraft, decidiu incluir a tecnologia nas aulas de desenho, escultura e pintura
*Espero tem ajudado*