Como os índios eram tratados pelos portugueses com o descobrimento do brasil?
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SUPLÍCIO NO TRONCO
“O tronco consiste em duas estacas enterradas em ângulo agudo no mesmo buraco, com o vértice para baixo. Em cada uma delas existe um pequeno entalhe. A tortura consiste em colocar o tornozelo do índio e paulatinamente fechar o ângulo, aproximando as duas pontas das estacas com o auxílio de uma corda. Um processo muito doloroso, que se levado ao extremo poderá provocar a fratura do osso”, aponta trecho do Relatório Figueiredo.
'ANJO' DA DOR
Um relato dá conta de um índio pendurado pelos dedos polegares, prática usual durante o período da escravidão no Brasil. Naquela época, era usado um instrumento batizado de “anjinho”, que prendia com anéis de ferro os dedos dos polegares e depois os comprimia usando uma chave ou parafuso.
CÁRCERE DESUMANO
Também são frequentes os relatos sobre a existência de prisões em postos indígenas. Um deles revela que os índios eram presos em caixotes de madeira, com dimensão de 2m x 1,30m com um pequeno buraco que servia para respirar. Os índios também eram encarcerados em buracos no chão, fossas com fezes e nos chamados “quartos de castigo”
ALGOZ PROFISSIONAL
Nos postos de Ivaí e Nonoai, no Paraná, e no posto Guarita, no Rio Grande do Sul, denuncia o relatório, o inspetor regional do SPI, Acyr de Barros, tinha um funcionário, de nome Miguel Preto, contratado exclusivamente para bater nos índios. Eles eram amarrados em postes ou pendurados pelos pulsos. Também eram surrados com pedaços de pau e castigados com rabo de tatu, uma espécie de chicote com argola no cabo e duas talas na ponta.