Como os EUA fizeram sua reformas agrária?
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Porque o estados unidos é a maior potência do mundo
Estados Unidos
Nunca chegou a ocorrer, naquele país, desapropriação de terras improdutivas ou de grandes propriedades produtivas, em benefício de posseiros, ex-escravos, assalariados ou arrendatários.
As transformações da estrutura fundiária nos Estados Unidos foram lentas, sem grande alarde e operadas com baixíssima temperatura ideológica.
Por volta de 1850, as grandes plantações de fumo e de arroz nos Estados do Sul já haviam rompido o ideal de uma agricultura baseada na pequena propriedade familiar. Esse ideal chegara ao país com os primeiros colonizadores.
Num primeiro momento, o governo norte-americano optou por uma "saída conservadora" para a colonização das terras devolutas, que se tornavam interessantes após a aparição dos primeiros núcleos de população na rota entre o litoral atlântico e o Oeste.
O governo, com maioria democrata, pôs em prática uma política de venda de grandes glebas aos especuladores, que pagavam pela terra o preço de mercado.
A grande virada começa a ser dada dois anos depois da eclosão da Guerra Civil. Uma maioria republicana aprova, em 1862, o Homestead Law. Essa lei previa a distribuição de lotes individuais de 65 hectares a qualquer interessado em colonizar territórios da União.
Com a derrota dos sulistas, o governo também conseguiu distribuir terras dos territórios a oeste do Mississipi.
Essas novas terras -que equivaliam a mais de um quarto de todas as propriedades rurais de 1860 - foram entregues, em parte, às companhias de estrada de ferro, que por sua vez as loteavam.
Na década de 30, entre as medidas do governo Roosevelt para tirar o país da depressão, chegou a ser colocada em prática uma política de distribuição de pequenos lotes de terras da União. Mas foi uma iniciativa de curto alcance.