Como os conceitos de "cidade como valor de uso" e "cidade como valor de troca" nos permitem compreender os processos de transformação urbana apresentados nas imagens projetadas
Soluções para a tarefa
Resposta:
Por meio da contradição entre a cidade como valor de uso e a cidade como valor de troca, a tensão entre espaços públicos cosmopolitas e os enclaves excludentes dos lugares de comércio, consumo e negócios.
Explicação:
Toda a cidade, em suas dimensões contraditórias, está cifrada em cada ato e em cada ponto sensível das manifestações. Para usar uma fórmula sintética – parafraseando Carlos Vainer que, há anos, vem se dedicando a esses temas –, trata-se de conflitos que encenam a contradição entre a Polis e a City (VEINER, 2011); ou, na precisa formulação de Laurindo Minhoto, a contradição entre a cidade como valor de uso e a cidade como valor de troca, a tensão entre espaços públicos cosmopolitas e os enclaves excludentes dos lugares de comércio, consumo e negócios; entre o direito à cidade e o direito funcionalizado por estratégias de governo das populações (MINHOTO, 2014).
Os conflitos e enfrentamentos que se desdobraram ao longo desses
meses nos alertam para a importância de se reter a cidade como plano de referência, para bem situar os eventos e fricções, e os agenciamentos políticos postos em ação em seus vários espaços e territórios. Em cada um desses pontos, as formas de controle e contenção, em seu conjunto, lançam os contornos da cartografia política dos circuitos do mercado e da riqueza urbana.
É isso propriamente que nos coloca o desafio de deslindar os nexos entre a produção e a expansão dos mercados, as formas de controle e dispositivos de poder, e a situação de conflito renovada que se espalha por todos os espaços.
São esses cenários conflituosos que permitem retomar as questões
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