como os budistas lindam com a morte??
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Budistas celebram a morte como renascimento. Diferente de algumas religiões, como o cristianismo que acredita que a morte é o fim de tudo, no budismo do Buda original a morte não existe, é apenas o renascimento.
Espero ter ajudado :D
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A morte não é compreendida como um evento isolado, mas como uma mudança de um ciclo infindável de mudanças. Ela é uma realidade natural, uma oportunidade muito especial de transformarmos nossa mente confusa num estado mental de profunda paz. Nesse sentido, a morte não é vista como algo mórbido e temido, mas como uma bela oportunidade de crescimento espiritual.
A passagem de um ciclo a outro é conhecida pelo termo tibetano bardo: um intervalo temporal e intermediário marcado por um início e um fim definido, basicamente entre o falecimento e o próximo renascimento. Bardosignifica “entre” (“entre a vida e a morte”, “entre dormir e acordar”). Aprender a identificar os estados mentais que ocorrem durante o bardo da vida nos ajuda a diminuir a sensação de estranheza e mistério que em geral temos a respeito do que ocorre quando morremos, pois, nesse sentido, o estado pós-morte nada mais é do que uma intensificação do que passamos em vida. Na morte “corpo e a mente grosseiros” irão se separar, mas a “mente sutil” segue o seu processo contínuo – o problema não está em morrer, mas em saber direcionar a mente para um estado de continuidade positivo para o futuro renascimento. Assim, o budismo nos ensina a incluir a morte na vida: reconhecermos a natureza cíclica e contínua da existência de todos os fenômenos. Ou seja, ao abandonar a falsa sensação de permanência baseada no princípio de que “vou morrer um dia, mas não agora”, cultivamos uma sensação de urgência criativa, um profundo senso de responsabilidade e autoproteção diante da preciosa oportunidade de estarmos vivos e conscientes. Em outras palavras, a vida presente passa a ter um sentido mais amplo, pois não termina em si mesma.
Como podemos ajudar quem está morrendo?
A principal meta deve ser em ajudar o outro a ter um pensamento positivo em relação à partida. Temos que examinar o nosso relacionamento com a pessoa, mas não só: devemos colocar em pauta o nosso próprio medo de morrer, já que observar e elaborar abertamente os nossos medos nos ajuda no caminho para a maturidade. Cuidar de quem está morrendo é em si uma profunda contemplação, mas também uma reflexão intensa sobre a nossa própria morte – é um modo de afrontá-la.
Como o luto é encarado e vivido no Budismo?
Os lamas nos alertam que nos dias sucessivos à morte de um ente querido nós devemos, sobretudo, buscar enviar energia positiva para ele (assim como devemos evitar ter discussões que poderiam perturbá-lo). Durante 49 dias são feitas várias rezas e cerimônias – esse é o período em que o falecido se encontra no bardo. No Tibete as famílias fazem peregrinações a lugares sagrados, doações para projetos espirituais e se encontram com mestres para rezar (o maior consolo de um tibetano é saber que um mestre está rezando pelo seu parente). Todos os ensinamentos e práticas budistas são dedicados a aceitarmos as nossas perdas, uma vez que aprendemos a transformar a visão arraigada do conceito de permanência na capacidade de lidar com a contínua transformação de todos os fenômenos da vida. Ao fazer algo pela pessoa que faleceu damos um significado maior à sua morte
A passagem de um ciclo a outro é conhecida pelo termo tibetano bardo: um intervalo temporal e intermediário marcado por um início e um fim definido, basicamente entre o falecimento e o próximo renascimento. Bardosignifica “entre” (“entre a vida e a morte”, “entre dormir e acordar”). Aprender a identificar os estados mentais que ocorrem durante o bardo da vida nos ajuda a diminuir a sensação de estranheza e mistério que em geral temos a respeito do que ocorre quando morremos, pois, nesse sentido, o estado pós-morte nada mais é do que uma intensificação do que passamos em vida. Na morte “corpo e a mente grosseiros” irão se separar, mas a “mente sutil” segue o seu processo contínuo – o problema não está em morrer, mas em saber direcionar a mente para um estado de continuidade positivo para o futuro renascimento. Assim, o budismo nos ensina a incluir a morte na vida: reconhecermos a natureza cíclica e contínua da existência de todos os fenômenos. Ou seja, ao abandonar a falsa sensação de permanência baseada no princípio de que “vou morrer um dia, mas não agora”, cultivamos uma sensação de urgência criativa, um profundo senso de responsabilidade e autoproteção diante da preciosa oportunidade de estarmos vivos e conscientes. Em outras palavras, a vida presente passa a ter um sentido mais amplo, pois não termina em si mesma.
Como podemos ajudar quem está morrendo?
A principal meta deve ser em ajudar o outro a ter um pensamento positivo em relação à partida. Temos que examinar o nosso relacionamento com a pessoa, mas não só: devemos colocar em pauta o nosso próprio medo de morrer, já que observar e elaborar abertamente os nossos medos nos ajuda no caminho para a maturidade. Cuidar de quem está morrendo é em si uma profunda contemplação, mas também uma reflexão intensa sobre a nossa própria morte – é um modo de afrontá-la.
Como o luto é encarado e vivido no Budismo?
Os lamas nos alertam que nos dias sucessivos à morte de um ente querido nós devemos, sobretudo, buscar enviar energia positiva para ele (assim como devemos evitar ter discussões que poderiam perturbá-lo). Durante 49 dias são feitas várias rezas e cerimônias – esse é o período em que o falecido se encontra no bardo. No Tibete as famílias fazem peregrinações a lugares sagrados, doações para projetos espirituais e se encontram com mestres para rezar (o maior consolo de um tibetano é saber que um mestre está rezando pelo seu parente). Todos os ensinamentos e práticas budistas são dedicados a aceitarmos as nossas perdas, uma vez que aprendemos a transformar a visão arraigada do conceito de permanência na capacidade de lidar com a contínua transformação de todos os fenômenos da vida. Ao fazer algo pela pessoa que faleceu damos um significado maior à sua morte
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