Geografia, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

Como ocorreu o fim do regime monárquico da Rússia?

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Respondido por sofia743
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O Império Russo foi superado em massa de terra apenas pelos impérios Britânico e Mongol. A ascensão do Império Russo aconteceu em associação ao declínio de potências vizinhas rivais: o Império Sueco, a Comunidade Polaco-Lituana, a Pérsia e o Império Otomano. Ele desempenhou um papel importante entre 1812 e 1814 ao derrotar as ambições de Napoleão de controlar a Europa e se expandiu para o oeste e sul.

sofia743: De nada
Respondido por padrejonas19
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Pedro I (1689-1725)[editar | editar código-fonte]Pedro, o Grande, por Jean-Marc NattierVer artigo principal: Pedro I da Rússia

Pedro I foi o primeiro imperador da Rússia e liderou o processo de modernização e ocidentalização do país.

Breve cronologia militar

1695 — Falha a tentativa conquista de Azov aos Turcos1696 — Conquista Azov com forças terrestres e marítimas, o que demonstrou a importância da armada1697 — Grande embaixada, em busca de apoio político contra os turcos e conhecimentos militares1698 — Criação da primeira base naval russa em Taganrog1700 — Derrota na batalha de Narva, na Estónia contra Carlos XII da Suécia1708 — Carlos XII da Suécia invade a Rússia e derrota novamente Pedro na batalha de Lesnaya1709 — Carlos avança para a Ucrânia, onde se dá a Batalha de Poltava, terminando com a derrota definitiva de Carlos1718 — Carlos morre em batalha em Halden, Noruega1721 — Tratado de Nystad termina a Grande Guerra do Norte com a Suécia, apoderando-se de territórios que deram à Rússia o acesso ao mar BálticoCatarina I (1725-1727)[editar | editar código-fonte]Catarina I da Rússia, por Jean-Marc NattierVer artigo principal: Catarina I da Rússia

Foi esposa de Pedro I, o grande. Permaneceu no poder de 1725 até 1727 quando morreu.

Em 1711, acompanhou o czar na campanha de Prut, contra o Império Otomano, e conta-se que salvou a vida de Pedro quando estava rodeado por um exército muito superior, sugerindo-lhe que se rendesse e utilizando as suas joias e as das suas damas para subornar o grão-vizir.

Pedro I premiou-a casando-se com ela, desta vez oficialmente, na Catedral de Santo Isaac, apesar de ele estar casado com Eudóxia Lopukhina, a quem havia encerrado num convento e com quem tinha um filho, Alexis Petrovich, que executou (diz-se que com as próprias mãos).

São Petersburgo, 1719-1723, por Johann Homann, na biblioteca da Universidade de Wisconsin-Milwaukee

Pedro I deu a Catarina o título de imperatriz, sendo a primeira mulher a ter este título: até então as esposas do czares era conhecidas como suas consortes. Em 1724, foi nomeada co-regente.

Durante o reinado de Pedro I foi efetuada uma profunda reforma do exército, que permitiu a pessoas sem título nobiliárquico a possibilidade de aceder ao corpo de oficiais, acabando assim com o monopólio da nobreza nesses cargos, e nomeando-os também para cargos públicos, baseando-se na competência. Assim, ao morrer o rei em 1725 designado-a sucessora, teve que fazer frente à oposição do clero e dos boiardos, que estavam contra as reformas realizadas, e à do povo que apoiava os direitos do príncipe Pedro, filho do já falecido Alexei Petrovich. A nobreza nova do círculo de Pedro I, com Menshikov à cabeça, e os seus colaboradores burgueses apoiaram-na, e a guarda proclamou-a imperatriz.

Foi o início de uma época da História da Rússia caracterizada por contínuos golpes de Estado e pelo governo de favoritos.

Pedro II (1727-1730)[editar | editar código-fonte]Pedro IIVer artigo principal: Pedro II da Rússia

Pedro II foi o sucessor de Catarina I.

Durante o reinado de Catarina I, Pedro era muito ignorado, mas logo após a morte de Catarina, ficou claro para muitos que Pedro deveria subir ao trono o mais rápido possível . A maior parte da nação e três quartos da nobreza estavam do seu lado.

Pedro II, 1730, Galeria Tretyakov, Moscou

Outra pessoa também ambicionava o trono, o seu tio, imperador Carlos VI. Após um acordo entre Alexandre Danilovich Menshikov e o conde Andrei Osterman, em 18 de maio de 1727, Pedro II, de acordo com o desejo de Catarina I, foi proclamado soberano autocrata.

Com a morte de Pedro II, findaram-se os homens da dinastia Romanov. Com isso foi sucedido por Ana, sobrinha de Pedro, o grande e filha de Ivan V.

Ana (1730-1740)[editar | editar código-fonte]Tzarina Ana Ionnonovna, 1730, por Louis Caravaque, na Galeria TretyakovVer artigo principal: Ana da Rússia

Ana foi a sucessora de Pedro II.

Com a morte de Pedro II da Rússia, o Conselho Privado Russo sob o comando do príncipe Dmitri Mikhailovitch Golitzin sagrou Anna imperatriz em 1730. O conselho acreditava que Anna seria grata aos nobres por terem feito a sua fortuna, acatando todas as decisões importantes e servindo como fantoche no trono. Tentando estabelecer uma monarquia constitucional na Rússia, os nobres convenceram-na a assinar vários papéis limitando os poderes do tzar.

Mesmo assim, essas limitações mostraram-se muito pouco eficazes quando Ana estabeleceu-se como uma tzarina autoritária, usando sua popularidade com os guardas imperiais e com a nobreza de segundo escalão.

Ivan VI (1740-1741)[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Ivan VI da Rússia

Ivan VI sucedeu Ana no período de 1740-1741. Devido a sua pouca idade na época, Ernst Johann von Biron, duque da Curlândia, tornou-se regente. Com a queda de Biron (8 Novembro), a regência passou para a sua mãe, embora tenha sido o vice-chanceler Andrei Osterman que conduzia o governo.

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