Como ocorre o "chulé"?
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Nossos pés transpiram e dão morada a um monte de bactérias - e, até aí, tudo bem. Mas, se essa umidade fica enclausurada debaixo de meias e calçados por muito tempo, aí vem o cheirinho ruim.
O chulé – ou bromidrose – é uma espécie de pum emitido por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se alimentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O cheirinho dequeijo do chulé não é mera coincidência: bactérias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás metanotiol. “O ambiente quente, úmido e escuro que envolve os pés de quem usa calçado fechado é ideal para a ação e proliferação de microorganismos nocivos, como fungos e bactérias. E isso vale para a maioria das doenças que se manifestam nos pés”, diz a podóloga Lilia Cordeiro, da Associação Brasileira de Podólogos. Portanto, para prevenir o chulé, os melhores meios são: secar bem os pés depois do banho, revezar o uso de tênis e sapatos, calçar meias de algodão, manter o interior dos calçados limpos e andar com os pés ventilados. Além de evitar o chulé esses cuidados podem evitar outras enfermidades nojentas.